Os plurais das palavras em -ão são ditados pelos seus étimos e outras vezes pela analogia, que os arrasta para a desinência -ões, por ser a mais frequente.
Irmãos, mãos e outros têm -ãos, originado no latim -anos. Cães acaba em -ães, porque em latim era canes, pão é pães no plural, por o étimo ser panes. Limão faz limões; embora palavra de etimologia árabe, segue a regra mais geral dos plurais em -ões, desinência que, quando etimológica, corresponde ao latim -ones (p. ex., sermones deu sermões). Por vezes há oscilações, como é o caso de ancião, que tem os três plurais: anciãos, anciães e anciões!