Do francês parti pris, significa «opinião preconcebida; preconceito» (Dicionário da Língua Portuguesa, da Porto Editora). O iDicionário Aulete acrescenta que se trata de uma opinião assumida antecipadamente, de maneira preconcebida ou tendenciosa. Como estrangeirismo que é, recomenda-se o seu uso em itálico ou entre aspas.
Acrescente-se que o uso deste galicismo já mereceu no passado a reprovação de certos normativistas, como é o caso de Rodrigo de Sá Nogueira, no Dicionário de Erros e Problemas de Linguagem (Lisboa, Clássica Ediora, 1989), onde se pode ler o seguinte comentário (de notar o hífen usado na expressão, que não é confirmado no Trésor de la Langue Française):
«Já é tempo de devolvermos definitivamente à procedência este inútil galicismo. Em vez de dizermos, por ex., «ele sempre discute os assuntos com parti-pris», diga-se: «ele sempre discute os assuntos com parcialismo ou com parcialidade, ou com ideias preconcebidas, ou com preconceitos, ou coisa equivalente.»