A pergunta é muito pertinente, no contexto do ensino básico e secundário em Portugal, pois, apesar de o grau estar incluído como categoria flexional no Dicionário Terminológico (DT), certas gramáticas escolares que o adotam integram os comentários sobre os sufixos de aumentativo e diminutivo nos capítulos sobre processos de derivação (cf. Cristina Serôdio et al. Nova Gramática Didática de Português, Santillana/Constância, 2011, pág. 94; Zacarias Santos Nascimento e Maria do Céu Vieira Lopes, Domínios – Gramática da Língua Portuguesa – 3.º ciclo e Ensino Secundário, Plátano Editora, 2011, págs. 60/61; M. Olga Azeredo et al. Da Comunicação à Expressão – Gramática Prática de Português, Lisboa Editora, 2011, pág. 282). Em suma, apesar do DT, parece seguir-se a abordagem mais tradicional (cf. Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Edições João Sá da Costa, 1984, págs. 90-95) e consideram-se os diminutivos e os aumentativos como palavras complexas, que era de resto a posição que se depreendia da Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS), muito discutida e contestada nos anos de 2006 e 2007.