No uso coloquial de língua portuguesa, o complemento [objecto] directo é frequentemente subentendido nas respostas. Exemplo:
— Ele ouviu o concerto?
— Sim, ouviu! (ou «Ouviu, sim!»)
O diálogo apresentado é muito comum. A única observação é que, para os falantes de nível mais elevado, o verbo adorar não é adequado, porque este verbo deve ser aplicado apenas na ligação dos crentes com as entidades por eles consideradas como divinas.
«Ele assistiu-o» também não é forma adequada, porque o verbo assistir, neste contexto, não é seguido de complemento [objecto] directo.
Exemplos de uma forma alternativa:
— Ele apreciou o concerto?
— Sim, apreciou. (ou «Apreciou-o»).
Exemplo em que o verbo assistir é seguido de complemento [objecto] directo:
— O médico assistiu o doente?
— Sim, (assistiu), e muito bem. (ou «Assistiu-o. E muito bem»).