O superlativo absoluto sintético de ruim – tal como do adjetivo mau – é péssimo (cf. Luiz Autuori e Oswaldo Proença Gomes, em Nos Garimpos da Linguagem, p. 56), uma das formas especiais ou anómalas da formação dos superlativos.
Tendo em conta a particularidade dos casos (de comparativo e de superlativo especiais) dos adjetivos bom, mau, grande e pequeno, para os quais está prevista a existência dos respetivos «superlativos regulares: boníssimo, malíssimo, grandíssimo e pequeníssimo» (Cunha e Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, Lisboa, Sá da Costa, 2002, p. 262), por analogia, consideramos que se pode considerar legítima, também, a forma regular ruiníssimo1.
1 Note-se que esta forma se deve ao facto de o adjetivo ruim, tal como bom, terminar em «vogal nasal (representada por -m gráfico)», razão pela qual forma «o superlativo em -níssimo» (idem, p. 259).