O Dicionário Eletrônico Houaiss regista sitar, chamando-lhe «instrumento de cordas originado da Índia, da família do alaúde, com forma de pêra e braço longo, us[ado] para solo ou em conjuntos; tae [Tem normalmente cinco cordas melódicas e dois bordões e, sob a série de 20 trastos, 13 cordas simpáticas]». Diz, ainda, que este termo da área da música vem do «hindi sitār». Depois, manda-nos confrontar cítara.
Quanto a cítara, trata-se de «instrumento de cordas dedilhadas ou tocado com plectro, derivado da lira, que atravessou os séculos com muitas variantes, mantendo, no entanto, a característica de que as cordas atravessam toda a caixa-de-ressonância; timpanão». Vem do «lat[im] cithăra,ae, do gr[ego] kithára; f[orma] div[er]g[ente] via popular cítola, via fr[ancesa] cistre e via esp[anhola] guitarra».
Como se vê, não se trata do mesmo instrumento: são diferentes. Assim, parece-me que a grafia sitar se justifica.