José Pedro Machado, no Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, regista a forma castelhana Alhambra, que é também corrente em enciclopédias e dicionários enciclopédicos portugueses (ver Grande Dicionário Enciclopédico Verbo), mas remete-a para Alambra, cuja grafia é preferível. Machado observa que «em Portugal emprega-se este vocábulo com certa frequência no género feminino, mas sem esquecer a do masculino».
No contexto do Acordo Ortográfico de 1945, Rebelo Gonçalves, no Vocabulário da Língua Portuguesa (1966), aceita apenas a forma Alambra e o seu uso no género feminino. Como a palavra árabe original é al-hamrâ, «a (cidade) vermelha», ao que parece no feminino (ver Machado), será este então o género mais adequado em português.