«Elemento mórfico» é uma expressão usada por Evanildo Bechara, na Moderna Gramática Portuguesa (Rio de Janeiro, Editora Lucerna, 2002, pág. 336/337). Sem que lhe atribua um estatuto teórico explícito, Bechara usa genericamente este termo para abranger os conceitos de radical e desinências.
Assim, radical é «[…] o núcleo onde repousa a significação externa da palavra, isto é, relacionada com o mundo em que vivemos» (ibidem). Desinências são «[…] elementos mórficos de significação interna, indicadores das flexões gramaticais» (ibidem); dividem-se em nominais (marcam as flexões de género e número) e verbais (marcam as flexões de número, pessoa, tempo e modo).