A palavra meritocracia é relativamente recente no português (mas já se encontra registada na 1.ª edição, de 2001, do Dicionário Houaiss), o que significa que, para mais, na variedade europeia, se torna difícil neste momento avaliar o estatuto normativo da pronúncia desta palavra. Há, neste momento, no português de Portugal, várias possibilidades, que vão da aplicação estrita da regra de redução vocálica em sílaba átona à pronúncia, como abertas, das vogais do elemento merito-, que não é mais que a palavra mérito tratada como radical. De forma intuitiva, direi que me parecem frequentes as seguintes pronúncias: "mèritòcracía" (e e o abertos átonos e acento tónico em ci) e "meritòcracía" (com o chamado e mudo na primeira sílaba, o aberto átono na terceira e acento tónico em ci).
Refira-se que a palavra pode ser encarada como um aportuguesamento da palavra inglesa meritocracy, adaptando-se os constituintes desta, que têm origem latina (merit) e grega (cracy), à morfologia que é típica do português (mérito + -cracia; cf. Dicionário Houaiss, onde se diz que a palavra portuguesa é um composto motivado por meritocracy).
Quanto a decaimento, não há hesitação, mesmo em porttuguês europeu; pronuncia-se "deca-i-mento", isto é, articulando as vogais correspondentes às letras a e i separadamente, como acontece com a palavra aí, sem ditongo.