A grafia portuguesa da capital do Tibete é Lassa.
É assim que o nome vem registado nas obras de referência da língua portuguesa, e há muito tempo. Casos do Vocabulário da Língua Portuguesa, de Rebelo Gonçalves (ainda hoje a nossa referência maior, e a despeito da sua nunca reedição/actualização, infelizmente) ou do Dicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, de José Pedro Machado. Ou, igualmente, na Enciclopédia Luso-Brasileira e no Dicionário Enciclopédico Lello.
“Lhasa” é a grafia inglesa e francesa, indicando um som aspirado que não é possível transliterar em português, já que o dígrafo <lh> é sempre um som palatalizado. Os dois <ss> da grafia portuguesa permitem indicar que o som a eles associado (no caso da transliteração internacional, representado por <s>) é surdo (é o [s] de caça e massa).