Esta é uma pergunta muito interessante, reveladora do espírito de observação de quem a formula.
Em rigor, o que se diz na frase é que a Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 26 não fecha aos sábados e que a maioria das outras também não fecha nesse dia da semana. Efe{#c|}tivamente, a conjunção como é usada para estabelecer uma comparação, uma analogia, no sentido de «tal como», «da mesma maneira que», «do mesmo modo que», «à semelhança de», «tal como acontece com», indicando, pois, que o segundo elemento que vai surgir, por ela introduzido, é equivalente, análogo, semelhante ao primeiro.
Ora, do que se conhece da organização escolar no século XXI em grande parte das regiões do mundo (creio que também em Macau), a maioria das escolas fecha ao sábado. Assim, talvez o emissor dessa frase tenha querido dizer que a escola referida não fecha aos sábados, ao contrário das outras, que, na sua maioria, fecham nesse dia da semana. Se a situação foi essa, então, não deveria ter sido usada a conjunção como.
Quanto às duas frases apresentadas («A Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 26 não fecha aos sábados, como o faz a maioria das outras» e «A Escola Básica do 1.º Ciclo n.º 26 não fecha aos sábados, tal como a maioria das outras»), elas significam o mesmo: a escola indicada está aberta aos sábados; as outras, também. Efe{#c|}tivamente, a situação referida e retomada é «não fecha», e não apenas «fecha», pois o advérbio de negação faz parte integrante do predicado.
Para expressar a ideia de contraste entre o que se passa naquela escola e o que se passa nas outras, poderiam ser usados outros elementos de ligação, tais como ao contrário de, contrariamente a, diferentemente de.