O humanismo é «movimento intelectual difundido na Europa durante a Renascença e inspirado na civilização greco-romana, que valorizava um saber crítico voltado para um maior conhecimento do homem e uma cultura capaz de desenvolver as potencialidades da condição humana» e, por extensão de sentido (em filosofia), «conjunto de doutrinas fundamentadas de maneira precípua nos interesses, potencialidades e faculdades do ser humano, sublinhando sua capacidade para a criação e transformação da realidade natural e social, e seu livre-arbítrio diante de pretensos poderes transcendentes, ou de condicionamentos naturais e históricos [No sXX foi esp. defendido pelo existencialismo sartriano e pelo marxismo ocidental, e rejeitado por Heiddeger e pelos estruturalistas.]». Trata-se ainda de «vasta formação cultural que abrange o conhecimento das obras clássicas e o saber científico».
Quanto ao classicismo, é «qualidade ou caráter do que é clássico» e, em história da arte, filosofia, «doutrina ou tendência (estética, literária, artística, teatral, filosófica etc.) que se funda no respeito da tradição clássica e que tem como características os ideais da Antiguidade greco-latina e, ainda, a noção das proporções, o gosto das composições equilibradas, a busca da harmonia das formas e a idealização da realidade». Trata-se ainda de «época em que os clássicos produziam obras de arte; a época clássica» e, no séc. XIX, «sistema dos partidários exclusivos dos escritores da Antiguidade, ou dos escritores clássicos dos sXVI-XVII».
[Fonte: Dicionário Eletrônico Houaiss]