Julgo que a sua área de pesquisa, a avaliar pela denominação apresentada, abrange principalmente a época dos começos científicos do estudo das línguas, no limiar do século XIX, até meados do século XX, que poderemos chamar tempos modernos. F. Bopp, alemão, é sem dúvida o nome mais importante do início, com o seu estudo comparativo do sânscrito com o grego, o latim, o persa e o germânico, e outros se seguiram, tais como o dinamarquês Rask, outro alemão, Jacob Grimm, com a sua célebre Gramática Alemã e a descoberta das leis fonéticas. Mais filósofo que linguista ficou célebre G. de Humboldt, e depois é um nunca acabar de nomes: Fr. Diez (Gramática das Línguas Românicas), Curtius, helenista, Littré, Schleicher, Brugmann, Osthoff, Bréal, Verner, H. Paul, Schuchardt, Meillet, Vendryès, Meyer-Lübke, Vossler, Saussure, Jakobson, Troubetzkoy, Passy, Rousselot, Jespersen e tantos outros. Entre nós o primeiro grande linguista foi Adolfo Coelho, seguindo-se o nosso maior foneticista, Gonçalves Viana, o sanscritólogo G. Vasconcelos Abreu, D. Carolina Michaëlis, Monsenhor S. R. Dalgado, o sábio J. Leite de Vasconcelos, J. J. Nunes, R. Sá Nogueira, notável foneticista, David Lopes e muitos mais.