Pese embora a palavra filómato não se encontrar dicionarizada, ao contrário do substantivo filomatia e do adjetivo biforme filomático, a sua formação parece-nos válida, dado estarmos perante um termo composto erudito cuja formação é aceite pelas normas morfológicas da língua portuguesa (filo-, do grego phílos, «amigo, querido», e –mato, do grego máthesis, «ação de aprender, conhecimento, instrução»). Tudo somado, um filómato seria «aquele que é amigo da aprendizagem, ou que gosta de aprender». Registe-se ainda que em francês existe o substantivo philomate. Assim, podemos especular que o seu aparecimento na língua portuguesa se possa dever a uma adaptação do francês, ainda que nos faltem dados para confirmar tal hipótese.