Trata-se de uma expressão recente do português europeu usada em contexto informal, o que permite certas liberdades, como a omissão (elipse) do que se deseja continuado, por exemplo, melhoras, êxitos ou uma viagem. O emprego de continuação sugere também que, mediante esta fórmula, quem se despede exprime o desejo de que continue o que é bom ou que nada afecte o equilíbrio de alguém; daí, o recurso ao adjectivo boa em boa continuação.
Como avaliar a correcção destas expressões? São coloquialismos da moda que podem ou não fixar-se como outras fórmulas de despedida. Seja como for, considero que, por enquanto, noutras situações, estas expressões são de evitar.