Tanto a frase a) como a b) estão certas. Acontece que a primeira é mais formal do que a segunda. Em Portugal, pelo menos, há grande tolerância com a substituição do condicional (ou futuro do pretérito na terminologia brasileira) pelo imperfeito do indicativo, ao ponto de esta se ter tornado corrente mesmo em contextos que exigem alguma formalidade.
Um comentário sobre os testes de muitos concursos de recrutamento de pessoal: a impressão que muitos deles dão é a de que a sua elaboração é descuidada e pouco rigorosa. Num caso como este, de correlação de tempos verbais, não me parece justo que se confrontem duas estruturas que estão vivas na língua, excluindo-se uma delas com base em critérios pretensamente normativos.