O adjetivo científico é relacional, porque (cf. Dicionário Terminológico, s.v. Classes de adjetivos, domínio, B. 3.1; ver também Celso Cunha e Lindley Cintra, Nova Gramática do Português Contemporâneo, 1984, pág. 247 e 263):
a) tem um nome (ciência) como base derivacional;
b) configura uma relação semântica (assunto), que é concebida como afim da relação de posse: «a revista que é de/diz respeito a ciência».
Note-se que nem sempre um adjetivo relacional corresponde a um complemento nominal: «americana» é complemento do nome em «invasão americana», porque invasão pressupõe a relação com o verbo invadir e o seu sujeito, o agente do ato de invasão («os americanos ou a América invadiram um país/território x»); mas é modificador em «tabaco americano», porque aqui apenas se indica proveniência de um produto que é designado por tabaco, que não pressupõe nenhuma relação especial com um verbo de ação.