Os políticos e a língua
O escritor brasileiro Fernando Sabino, em "Eloquência Singular", a partir de hoje na nossa Antologia, frui a dificuldade com que os políticos se exprimem em português.
Reconheçamos: o português, como qualquer língua, é complicado. Veja-se, por exemplo, nas Controvérsias, os problemas que se levantam perante a utilização do género feminino - no caso, «senhora presidente» ou «senhora presidenta».
Por isso, os políticos deveriam assegurar a aprendizagem da Língua Portuguesa por todos e em todos os meios. Mas não asseguram.
Leia-se, por exemplo, no Correio: perguntam-nos se existe na Internet um curso que ensine português a estrangeiros. Respondemos que não há. Agora, no entanto, um correspondente informa-nos de uma possibilidade. Alguma iniciativa do Instituto de Camões? Ou de qualquer outra instituição dos países de língua portuguesa? Nada disso. O nome fala por si: The Rosette Stone Linguage Library. É aí que os estrangeiros podem aprender português na Internet!
Lisboa, 8 de Agosto de 1997
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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