A irregularidade das conjugações e a dos particípios, nelas incluídos, deve-se ao latim, e não ao grego nem ao hebraico.
Há irregularidade que já vem do latim. Por exemplo, o particípio de fazer é feito, e não "fazido", porque a forma participial latim era factu-. Mas há também irregularidade surgida no próprio processo de evolução para o galego-português e depois para o português. Por exemplo, o particípio passado e adjetivo entregue, a par da forma regular entregado, é já uma criação do português.
Quanto a dirijo não é um caso de verdadeira irregularidade, porque se trata de uma variação gráfica decorrente da necessidade de representar o som que se representa por j em já e g em gente (consultar "Verbos com discordância gráfica").