Como regra geral, emprega-se o artigo antes de topónimos que resultaram de substantivos abstractos ou comuns. É o caso de Gandra — ou Gândara, como é mais frequente ver-se, tanto no Norte de Portugal como na Galiza — que, segundo o Dicionário Onomástico Etimológico de José Pedro Machado, vem do substantivo feminino gândara, «terreno arenoso e estéril», «charneca».
Portanto: «Vamos à Gandra (ou à Gândara)», «sou da Gandra (ou da Gândara)».
Veja-se, a propósito, a obra do escritor Carlos Oliveira (1931-1981), marcada por toda essa região da Gândara, onde viveu parte da sua vida.
(José Pedro Machado assinala ainda as variantes Gândera e Gânderas.)