Conheci há pouco tempo um madeirense de nome Dinarte, nome próprio que eu desconhecia completamente, e, contando-me que na Madeira este nome é muito comum, tentámos procurar a origem ou algumas informações sobre este nome próprio, mas sem sucesso.
Poderão ajudar-nos a saber qual a origem do nome Dinarte?
Obrigada.
Gostaria de saber como se pronuncia Saragoça, há uma regra? É razão? É "Saragôça", ou "Saragóça"?
Qual a origem do sobrenome (apelido – nome de família) Tigre? É portuguesa? Sabem em quais regiões do Brasil e Portugal ele é mais comum? E quando surgiram os primeiros registros de famílias de sobrenome Tigre em língua portuguesa?
Tenho andado a ver algumas genealogias medievais, e deparei-me com a popularidade do nome Teresa. No site Behind the Name dão origem grega, no entanto não só referem que durante toda a Idade Média a sua popularidade estava restringida à Península Ibérica, como que o primeiro registo que existe é também ibérico. Gostaria de saber se, sendo verdade que os registos mais antigos se encontram apenas na Península Ibérica, já alguém alguma vez colocou a hipótese de este ser um nome de origem autóctone que, por acaso, coincide com o nome de uma ilha grega?
Atualmente estou a viver na cidade de Rostock, na região de Mecklenburg-Vorpommern da Alemanha, e, ao visitar a página da Wikipédia sobre a cidade, verifiquei que o nome da mesma aparecia adaptado à língua portuguesa, ou seja, como Rostoque. Gostaria de saber quem regula/define os nomes das cidades e regiões de países estrangeiros e se o mesmo é verdade.
Desde já, obrigado.
Aproveito este espaço para pedir o vosso esclarecimento sobre a forma correcta de escrever o nome da vila e concelho de Castro Daire (distrito de Viseu). Esta dúvida surge depois de terem sido colocadas diversas placas informativas de trânsito nas aldeias que fazem parte do concelho de Castro Daire, nas quais o nome surge escrito com um apóstrofo – Castro D’aire.
Antecipadamente agradecido.
A respeito da toponímia latina, e do próprio latim em si, é de amplo conhecimento, mesmo entre os menos esclarecidos na língua, que o português há séculos adota regras bem fixas para tradução e/ou transcrição de elementos provenientes desta língua quase extinta. Contudo, mesmo seguindo as ditas, há certas incongruências aparentes. Por exemplo, é sabido que o -um latino, excetuando casos pontuais como forum (que existe no português como foro/fórum), é transcrito como -o. Assim sendo, diríamos “Moguntiaco”, Londínio, Mediolano, Emínio, etc. Entretanto, quando esse -um é usado na toponímia para descrever, à latina, tribos e povos nativos, como devemos proceder? Nestes exemplos (Augusta Treverorum; Civitas Igaeditanorum; Forum Gallorum) devemos dar preferência à regra (“Augusta Treveroro”; “Cidade Igeditanoro”; “Fórum/Foro Galoro”), ou à tradução («Augusta dos Tréveros»; «Cidade dos Igeditanos»; «Fórum dos Galos»)? Destes últimos, sei que Forum Gallorum em espanhol se diz Foro de los Galos e, por associação, poderíamos admitir uma clara tradução para o português.
Gostaria de saber se o apelido Canto e Castro é composto.
Em Topónimos e Gentílicos, Ivo Xavier Fernandes recomenda que se use Bósporo em detrimento de Bósforo, que considera uma corruptela. Quando nos referimos ao estreito, que forma devemos usar?
Muito obrigado.
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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