Textos publicados pelo autor
Em inglês nos (des)entendemos?!
Pode-se até aceitar que empresas multinacionais estabelecidas em Portugal, empresas estrangeiras a operar em Portugal ou empresas portuguesas a operar no estrangeiro, que recrutem em Portugal quadros para trabalhar maioritariamente em/com mercados externos, coloquem anúncios de emprego bilingues, em inglês/português! Mas fará algum sentido que, em Portugal, num jornal português, dirigido sobretudo a portugueses, se redijam anúncios de emprego exclusivamente em inglês?! Ou se redijam em portug......
«Interromper a exploração» ?!?!
«Por motivos de ordem técnica, encontra-se interrompida a exploração na Linha Azul. Não é possível prever a duração da interrupção.»
Num dia destes entrei no Metropolitano de Lisboa, e nos painéis luminosos da estação e pelos altifalantes era esta a mensagem que passava! Cito de memória, pelo que pode haver pequenas diferenças, mas nada que comprometa o sentido da frase e o que quero dizer....
Que gireza?
A palavra gireza começou — parece-me — a ser usada em português europeu por gente mais jovem nas redes sociais, em ambiente de escrita informal, descontraída, coloquial, passou em seguida para os blogues mais sérios e está agora nos jornais, primeiro no Metro, ainda com aspas, e agora, no Público, usada por Miguel Esteves Cardoso (MEC), numa das suas crónicas. Não sei se definitivamente consagrada no léxico, mas, pelo menos, pela notoriedade de quem a usa, a merecer que se olhe para ela....
