«É uma das regras da pontuação: exige-se um ponto final antes de se iniciar a frase interrogativa», recorda neste texto a professora Maria Regina Rocha.
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Licenciada em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa; mestrado em Ciências da Educação, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra e doutoranda na mesma; professora na Escola Secundária José Falcão, em Coimbra; larga experiência pedagógica no ensino politécnico (Escola Superior de Educação de Coimbra) onde lecionou várias disciplinas na área da Língua Portuguesa. Autora (ou em coautoria), entre outros livros, de Cuidado com a Língua!, Assim é que é falar! 201 perguntas, respostas e regras sobre o português falado e escrito, A Gramática – Português – 1.º Ciclo, A Gramática – Exercícios – 2.º ano, A Gramática – Exercícios – 3.º ano e A Gramática – Exercícios – 4. ano e Eu não dou erros!
Cf. 50 anos de carreira docente de Mª. Regina Rocha + 50 anos de docência de M.ª Regina Rocha assinalados pela Câmara Municipal de Coimbra + A linguagem e as expressões dos nomes de lugar + A elegância, a deselegância ou a «falsa sensação de elegância» na linguagem
«É uma das regras da pontuação: exige-se um ponto final antes de se iniciar a frase interrogativa», recorda neste texto a professora Maria Regina Rocha.
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A propósito da marcha pelo emprego promovida pelo Bloco de Esquerda, ouviu-se na peça jornalística do Telejornal da RTP-1 de 2 de Setembro p.p. que «os bloquistas percorrem o país para denunciar a precaridade, os recibos verdes (…)». E mais adiante: «Depois dos contactos de rua, seguiu-se um comício numa das zonas mais afectadas do país pelo desemprego”.
«(…) a história da queda das Torres Gémeas, nos Estados Unidos da América. A mesma que o mundo assistiu a 11 de Setembro de 2001», escrevia-se no “24 Horas” de 29 de Agosto p.p.
Escrevia-se mal: o verbo assistir no sentido de «presenciar, observar» exige a preposição a: assistir a um concerto, assistir a um acidente.
Portanto, «A mesma a que o mundo assistiu».
No programa “Notas Soltas” da RTP-1 de segunda-feira 28 de Agosto, António Vitorino, a propósito do envio de forças portuguesas para o Líbano e do seu custo, informou que «quando as missões são com mandato do Conselho de Segurança das Nações Unidas, como é este caso, o grosso dos custos serão garantidos pelo próprio orçamento das Nações Unidas (…)». E, mais adiante, re...
Este é um espaço de esclarecimento, informação, debate e promoção da língua portuguesa, numa perspetiva de afirmação dos valores culturais dos oito países de língua oficial portuguesa, fundado em 1997. Na diversidade de todos, o mesmo mar por onde navegamos e nos reconhecemos.
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