DÚVIDAS

CIBERDÚVIDAS

Textos publicados pelo autor

Controvérsias

Uma língua muito traiçoeira

Rui Bebiano, professor da Universidade de Coimbra e autor do texto satírico "Ciberuvas da míngua portuguesa", afirma o seguinte no final desse artigo: «(...) O português é (...) "língua muito traiçoeira". E é-o de há muito. (...) Que o digam as centenas (...) de autores dos séculos de Quinhentos, de Seiscentos e de Setecentos, que grafavam o mesmo vocábulo de duas ou três formas numa mesma obra, hesitando constantemente nas frases. Numa altura em que já se escrevia um francês langue d´......

Pelourinho

Uma palavra a mais

Os relatores e comentadores futebolísticos da rádio e televisão enfrentam, no dia-a-dia profissional, uma tarefa árdua: comunicar o essencial em pouco tempo e poucas palavras. Amadeu José de Freitas, Artur Agostinho e outros, há alguns anos, sabiam ser concisos e rápidos, sem deixar de cultivar uma linguagem chamativa. Eram - Artur Agostinho, felizmente, ainda é - óptimos utilizadores da Língua Portuguesa.     Diziam frases simples: «Matateu perdeu a bola»; «Germano ......

Pelourinho

…à /Èspó/

O dr. José Hermano Saraiva, no programa da televisão pública portuguesa "Horizontes da Memória", em 30 de Março, deu novos "horizontes" à pronúncia da abreviatura Expo. Não tanto pelo /èspó/ (em vez de Êispu), já registado entre as diferentes formas como numerosas personalidades pronunciam mal esta «palavra». Mas porque o /Èspó/, na eloquência do dr. Hermano Saraiva, nos lembra o cómico «No!» de D. Bártolo no "Barbeiro de Sevilha"....

Pelourinho

Um verbo «amaldiçoado»

É lamentável que um catedrático de Direito seja citado na imprensa por ter conjugado o verbo intervir como se fosse /interver/, mas compreende-se: o ensino em Portugal está como está, e a escrita das leis é o que se pode ver no «Diário da República».     Mais decepcionante, no entanto, é que isso também aconteça num jornal desportivo que Carlos Pinhão e outros jornalistas da «velha guarda» transf......

Pelourinho

A pátria agradece

Na noite em que o Manchester United venceu o Porto por 4 a 0, o elemento mais patriótico não foi a táctica inadequada do sr. António Oliveira. Também não foram o azul e branco do campeão português (cores nacionais, sim, mas no tempo da monarquia). Patriótico foi o locutor da RTP: em vez de pronunciar à francesa o nome do futebolista gaulês ao serviço do Manchester, dizia: «Cantôna»! «Cantôna!» Como um locutor de Paris, para quem Pinto é «Pintô» e Eusébio, agora e sempre, «Êsèbiô». A pátria agrad......
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