O Presidente da República está a dar, como lhe compete, um exemplo patriótico: pronuncia Expo à portuguesa /êispu/ - ao contrário da ilustre entrevistadora da RTP que, recentemente, insistia num /ecspò/ meio castelhano, dissonante do /êispu/ do entrevistado, o dr. Mega Ferreira.
O sr. Presidente também não faria mal, no entanto, se deixasse de dizer /acórdos/ e passasse a dizer /acôrdos/. Não é por nada, mas - mesmo não sendo da Beira Baixa e não pronunciando as terminações masculinas em e - ainda corre o risco de nos levar a imaginar que nos está a dar música, ou seja, acordes.