Obra dedicada «aos colegas de magistério, aos alunos e ao público estudioso de língua portuguesa», esta nova edição (a 37.ª) «revista, ampliada e atualizada» da Moderna Gramática Portuguesa, de Evanildo Bechara, editada pela primeira vez em 1961 — e que consta na Montra de Livros (edição de 2002) — sobressai pela «atualização no plano teórico da descrição do idioma» e pelo «enriquecimento por trazer à discussão e à orientação normativa a maior soma possível de fatos gramaticais levantados pelos melhores estudiosos da língua portuguesa», segundo palavras do autor no prefácio a esta edição.
Organizada à roda de cinco vastos capítulos que se debruçam sobre as diferentes áreas de estudo da gramática actualizadas segundo as novas terminologias linguísticas (I – Fonética e Fonologia; II – Gramática Descritiva e Normativa; II – Pontuação; IV – Noções Elementares de Estilística; V – Noções Elementares de Versificação), esta última edição destaca-se pelo estudo dedicado à Ortografia (pp. 91-108), tendo como base o novo acordo ortográfico, em que é feita uma análise de casos geradores de dúvidas (tais como: o uso do H (III), as consoantes mudas (IV), o SC (V), as letras dobradas rr, ss, cc e cç (VI), as vogais nasais (VII), os ditongos (VIII), os hiatos (IX), os parónimos e vocábulos de grafia dupla (X), os nomes próprios (XI), o apóstrofo (XII), o hífen (XIV), o acento grave (XVI), a supressão dos acentos em palavras derivadas (XVII), a divisão silábica (XVIII), as regras de acentuação (XX).