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Ditongos crescentes e acentuação gráfica
Pergunta: Estou a ter alguns problemas para distinguir ditongos crescentes.
Poder-me-ão dizer se é uma situação normal, dado que são muito instáveis e que há quem os considere falsos ditongos. (Já vi quem defenda serem falsos ditongos, outros, porém, chamam-lhes falsas esdrúxulas. Não sei qual seria a designação apropriada.).
O problema é, no momento em que tenho de acentuar graficamente as palavras que os incluem, não sei porque tenho de aplicar a regra.
Como posso justificar a acentuação gráfica em palavras...
As classes de palavras de bastante
Pergunta: A palavra bastante, além de poder classificar-se como adjetivo ou advérbio, pode aínda funcionar como pronome indefinido?
Obrigado.Resposta: No quadro da Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB), de 1959, considera-se que a palavra bastante, como sinónimo de muito, é um pronome indefinido (substantivo e adjetivo)1.
Em Portugal, no contexto não universitário, inclui-se bastante quer entre os quantificadores...
O sufixo -aço
Pergunta: Tenho visto as duas formas, "primaço" e "primasso", escritas nas redes sociais para se referirem a primos chegados ou muito amigos.
A pergunta é, qual das formas está correta, se é que alguma o está, uma vez que ambas não constam em nenhum dicionário?
ObrigadoResposta: Escreve-se primaço.
O sufixo em questão tem a grafia -aço, e não "-asso", como se comprovam pelas respetivas entradas em dicionários de Portugal e do Brasil:
«-aço: sufixo nominal, de origem...
O feminino de paladino
Pergunta: Como ficaria no feminino o seguinte verso de Antero de Quental: «Paladino do amor,busco anelante» [de "O Palácio da Ventura"]?
Grata.Resposta: Pode formar-se regularmente paladina, pois o radical de paladino – paladin- – não é incompatível com a adjunção do índice temático -a.
Acontece que o nome tipicamente tem sido associado a homens, de tal maneira, que os dicionários só o registam como «nome masculino» e definem-no em alusão a...
A história da grafia às (contração)
Pergunta: Comprei recentemente a edição fac-similada do famoso Cozinheiro dos Cozinheiros de Plantier. É um livro extraordinário, no sentido gastronómico do termo. Mas também achei muito interessante as diferenças na grafia do português, desde o final do século XIX, e algumas palavras agora muito raras (trocazes, láparo, lebracho, tencas, etc.).
Mas a minha pergunta concreta tem a ver simplesmente com a palavra...
