Bárbara Reis - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
Bárbara Reis
Bárbara Reis
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Jornalista do diário português Público desde 1989. Trabalhou nas secções Internacional e Sociedade e foi correspondente em Nova Iorque entre 1995 e 2000. Integrou a missão UNTAET em Timor (2000-2002), e foi porta-voz de Sérgio Vieira de Mello (1948 – 2003), administrador transitório até à independência. Regressou ao Público no fim de 2002, onde editou a secção de Cultura (2002-2007) e o suplemento P2 (2007-2008), e foi diretora do jornal (2009-2016). Atualmente, é redatora principal.

 
Textos publicados pelo autor
“Haja” ou não “hajam” <i>fake news</i>,<br> o peixe morre pela boca
Notícias falsas e com erros

«O "suposto"post põe Tavares a dizer "mesmo que em Portugal não hajam estatísticas desse tipo".»

Crónica da jornalista Bárbara Reis transcrito com a devida vénia da sua newsletter "Livre de Estilo", incluída no jornal Público, em 26 de junho de 2024. Texto escrito segundo a norna ortográfica de 1945.

 

Os <i>media</i> e a vénia aos reis republicanos
Um casamento como se Portugal ainda fosse uma monarquia

A cobertura noticiosa de um generalizadamente descrito «casamento real», como se tratasse, até, do primeiro casamento real realizado em Portugal em três décadas» — quando Portugal é uma República que aboliu a monarquia há 113 anos.

 

Artigo da jornalista portuguesa Bárbara Reis, transcrito, com devida vénia do diário português Público. Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

«Extractivismo intelectual»
Uma expressão nova para um problema velho

«Se um investigador assistente fez um mestrado ou um doutoramento sob a orientação do mestre e se partes desse trabalho aparecem num texto do mestre no qual o assistente não é identificado como co-autor, o mestre está a apropriar-se do trabalho do assistente. É o «extractivismo intelectual».

 Texto da jornalista Bárbara Reis, a propósito do caso desencadeado por um artigo publicado numa editora internacional, com acusações de assédio e violência sexual a membros do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. In Público de 5/04/ 2023, escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

O chavão das <i>ilações</i>
Feio e mau português

«Aposto que Jacinda Ardern, que acaba de se demitir sem uma razão óbvia, nunca diria a palavra ilações», escreve neste artigo* a jornalista Bárbara Reis sobre o que considera «a palavra mais feia da língua portuguesa».

* in jornal Público do dia 21 de janeiro de 2023, com o título «As ilações de Jacinda ou um texto sobre nada». Texto escrito segundo a norma ortográfica de 1945.

 

Eu “doxo”, tu “doxas”, nós “doxamos”
Uma arma de ódio e vingança

«Dox — ou doxx — é um neologismo que nasceu da corruptela docs, abreviatura de documents, que degenerou em dox e passou a verbo por causa do dropping documents — descarregar, despejar, enviar ou entregar documentos. A app Dropbox, para partilha de documentos pesados, prova a popularidade do verbo drop

Bárbara Reis, redatora principal do jornal Público, explica e comenta os significadoa dos termo dox e doxing, adaptando-os como doxar, neste artigo que assina na edição do mesmo jornal em 26 de junho de 2021, a seguir transcrito, com a devida vénia.