♦ Língua oficial, em Moçambique, e, cada vez mais, língua também moçambicana, não originária, o português teve e tem um papel fundamental na unidade do país. Configura-lhe o desenho para uma plural invenção das múltiplas identidades de que Moçambique é feito. Fala-se e escreve-se em desígnio de mudança, em variações criativas, em diferença que o enriquece. O programa Língua de Todos*, na RDP África, conversa com professor Paulino Paulo Fumo, docente da Universidade Pedagógica de Maputo e da Universidade de Paris.
* Língua de Todos, RDP África, sexta-feira, 24 de agosto às 13h15, com repetição no sábado, dia 25 de agosto. Hora oficial de Portugal continental, ficando o programa disponível posteriormente, aqui.
♦ Andarilha no mundo, no tempo a que chamou “Descobrimentos” – o português andou no convés dos navios e desceu a terra. Claro que houve conquista e sangue, troca e verdade, engano e cobiça. Houve o que os homens fazem e a emergência de poderes manda. Mas ficou, entrosou-se, mais do que a mercadoria. As línguas trocaram-se e os crioulos de base lexical portuguesa ainda hoje existem (alguns infelizmente já se extinguiram). Outros permanecem ou se mesclam, em incidência lexical, nas línguas dos lugares, como o crioulo de Malaca, ainda bem vivo e falado. Pelos “cristangues”, assim designados. É o caso dos crioulos asiáticos. No programa Páginas de Português, na Antena 2, o tema é dissecado pelo investigador do Centro de Linguística da Universidade de Lisboa, Hugo Cardoso.
** Páginas de Português, emitido na Antena 2, no dia 26 de agosto, às 12h30**, com repetição no sábado seguinte, dia 1 de setembro, pelas 15h30. Hora oficial de Portugal continental, ficando o programa disponível posteriormente, aqui.