A vencedora da iniciativa palavra do ano 2018, da Porto Editora e da Priberam, foi a palavra enfermeiro.
Para este ano – trata-se da 10.ª edição da iniciativa que juntou no seu júri o escritor Valter Hugo Mãe, a professora universitária Felisbela Lopes e o radialista Fernando Alvim – houve um recorde de participação: houve 226 mil votos validados. A mais votada foi enfermeiro, com 37,8% dos votos. Logo atrás, com 33,4%, ficou a palavra professor.
Outras propostas, entre as finalistas, tinham sido as palavras assédio, especulação, extremismo, paiol, populismo, privacidade, professor, sexismo e toupeira.
Já em Moçambique, a palavra escolhida foi resiliência. Em segundo lugar, ficou marandza – «termo cada vez mais usado nas redes sociais para designar uma mulher que se relaciona de forma interesseira, com o seu parceiro ou parceiros, com o intuito de obter vantagens».
No Brasil, na sua coluna da Folha de S. Paulo, o jornalista e escritor Sérgio Rodrigues propôs ódio como palavra do ano de 2018 no seu país – tema retomado pelo seu colega Ruy Castro, em crónica publicada no Diário de Notícias do dia 28 de outubro de 2018, acrescentando, em segundo lugar, a palavra medo.
N.E. – Sob idêntica iniciativa do grupo da Porto Editora, a Plural Editores anunciou no dia 8 de fevereiro de 2019 a palavra do ano 2018 mais votada pelos angolanos: esperança. Cf. A monstruosa atualidade da palavra feminicídio em Portugal, o vocábulo do ano 2018 em Angola e o plágio na Internet