Precariedade, precariedade, precariedade – dizia sempre o ministro português do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva. Mas quem o entrevistava, numa manhã destas, no Rádio Clube Português, teimava no "precaridade". E, para que não houvesse dúvidas na diferença, a terminação errada era sempre sublinhada na entoação. O que fará um jornalista – da rádio, ainda por cima – ter um ouvido tão insensível ao disparate?
P.S. – Já agora, um pedido ao sr. ministro Vieira da Silva: explique ao restante Governo, e em particular ao primeiro-ministro, José Sócrates, que é mesmo precariedade. Talvez, num próximo debate parlamentar, deixe de ir na onda da "precaridade".