Transcrito numa notícia do Público de 12/08/2014, o emprego do barbarismo “precaridade” (em vez da forma recomendada: precariedade) num relatório do Tribunal de Contas português, desencadeou várias intervenções, tanto no jornal em causa como no jornal i. A saber:
1) Uma referência do provedor do leitor do Público, dando conta do erro assinalado por um leitor: Pois, pois.
2) Registo do mesmo teor, por parte do jornalista Wilton Fonseca, na sua crónica à volta do (bom) uso das aspas, inserta no jornal i do dia 21/08/2014, em linha desde essa altura em O Nosso Idioma.
3) A resposta a ambas as referências do diretor-geral do Tribunal de Contas, José F. F. Tavares, contestando a incorreção atribuída à forma “precaridade”. Argumento invocado (aqui e aqui): a sua atestação na Grande Enciclopédia Portuguesa e Brasileira, no Grande Dicionário da Língua Portuguesa, no Novo Dicionário da Língua Portuguesa e no Dicionário de Morais.
4) A nota do provedor do leitor do Público (Repetido erro), aceitando, afinal, as duas formas.
5) A discordância de Wilton Fonseca ("Precariedade, sem aspas"), réplica publicada no jornal i do dia 20/08/2014 – e que fica reproduzida aqui.
6) A carta enviada ao provedor do leitor do Público pelas autoras do guia SOS Língua Portuguesa, Sandra Duarte Tavares e Sara de Almeida Leite envolvidas indiretamente nesta controvérsia, e que discordaram da nota onde aceitava a argumentação. Disponível aqui e aqui.
7) E, finalmente, a resposta do provedor do leitor do Público, que remata esta controvérsia em Polémicas linguísticas.
Cf. Precariedade ou precaridade: como dizes tu?