Pelourinho A caricatura da justiça A caricatura da justiça * João Cândido da Silva Há uns dias atrás, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais disparou sobre os tribunais a propósito do combate à evasão fiscal. Para João Amaral Tomaz, os esforços do fisco esbarram, invariavelmente, numa justiça "lenta que tarda em sancionar os criminosos". (...) José Mário Costa · 18 de dezembro de 2006 · 2K
Pelourinho Confrontar-se + preposição com «Estamos com um problema de falta de energia humana, cada vez mais. É um problema que nos temos de confrontar», referiu o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carmona Rodrigues, no “Prós e Contras<... Maria Regina Rocha · 13 de dezembro de 2006 · 3K
Pelourinho A (ir)responsabilidade de se falar e escrever em público Escrever ou falar no espaço público impõe responsabilidades suplementares nada exemplares nestas seis recentes ilustrações: 1. “A” moral e “o” moral do Sporting No Desporto da TSF1 ainda há quem, imagine-se, confunda ... João Alferes Gonçalves (1944 — 2023), José Mário Costa · 11 de dezembro de 2006 · 4K
Pelourinho Um governo coerentemente pró-Inglês O Ministério da Educação de Portugal anunciou que o Português (com a Filosofia) deixa de ter exame final obrigatório no 12.º ano José Mário Costa · 7 de dezembro de 2006 · 4K
Pelourinho Acreditar em… No “Telejornal” (RTP-1) de segunda-feira passada, na peça sobre a reeleição de Hugo Chávez, o recém-eleito presidente da Venezuela, «defende reformas ao nível da propriedade da terra e o controle da ind... Maria Regina Rocha · 5 de dezembro de 2006 · 4K
Pelourinho ... e o tão maltratado verbo haver «No meio do salão começaram a haver desacatos entre jovens (...)». É uma das regras básicas no português: no sentido de existir, o verbo haver é utilizado sempre na 3.ª pessoa do singular, independentemente de se lhe seguir uma palavra no plural: «há desacatos»; «houve desacatos». Se estiver conjugado com um auxiliar, a regra mantém-se: «começou a haver desacatos»; «vai haver desacatos», etc. Portanto: «No meio do salão começou a haver desacatos entre jovens (...).» Maria Regina Rocha · 4 de dezembro de 2006 · 5K
Pelourinho O desnecessário modismo “à séria" «É bom ver, é muito bom ver, quando vocês se divertem à sério, à séria, neste caso, e a sério. Divertiste-te, não foi, Mónica?»1 A expressão “à séria” é um modismo desnecessário, que foge ao português padrão. A locução a sério é a adequada: significa «seriamente, com ponderação, com gravidade, sem gracejos» ou «deveras, realmente, seguramente». 1 Catarina Furtado, no concurso "Dança Comigo", na RTP-1, a 2 de Dezembro de 2006. Maria Regina Rocha · 4 de dezembro de 2006 · 3K
Pelourinho Arrogar-se (e não "rogar-se em") Numa reportagem transmitida no “Jornal da Noite”, da SIC, de segunda-feira, 27 de Novembro p.p., Narciso Miranda</a... Maria Regina Rocha · 29 de novembro de 2006 · 5K
Pelourinho Voltar a… “Telejornal”, RTP-1 (domingo, 26 de Novembro p.p.), José Rodrigues dos Santos, após uma reportagem inicial sobre a morte de Mário Cesariny: «Este é um tema que voltaremos mais daqui a pouco, ainda durante o Telejornal». Devia ter dito assim: «Este é um tema a que voltaremos daqui a pouco.» Explicação: o verbo voltar pede um complemento introduzido pela preposição a: «Voltar ao tema», «voltar a Lisboa», «voltar à escola». Maria Regina Rocha · 28 de novembro de 2006 · 2K