Pelourinho Acreditar em… No “Telejornal” (RTP-1) de segunda-feira passada, na peça sobre a reeleição de Hugo Chávez, o recém-eleito presidente da Venezuela, «defende reformas ao nível da propriedade da terra e o controle da ind... Maria Regina Rocha · 5 de dezembro de 2006 · 4K
Pelourinho ... e o tão maltratado verbo haver «No meio do salão começaram a haver desacatos entre jovens (...)». É uma das regras básicas no português: no sentido de existir, o verbo haver é utilizado sempre na 3.ª pessoa do singular, independentemente de se lhe seguir uma palavra no plural: «há desacatos»; «houve desacatos». Se estiver conjugado com um auxiliar, a regra mantém-se: «começou a haver desacatos»; «vai haver desacatos», etc. Portanto: «No meio do salão começou a haver desacatos entre jovens (...).» Maria Regina Rocha · 4 de dezembro de 2006 · 4K
Pelourinho O desnecessário modismo “à séria" «É bom ver, é muito bom ver, quando vocês se divertem à sério, à séria, neste caso, e a sério. Divertiste-te, não foi, Mónica?»1 A expressão “à séria” é um modismo desnecessário, que foge ao português padrão. A locução a sério é a adequada: significa «seriamente, com ponderação, com gravidade, sem gracejos» ou «deveras, realmente, seguramente». 1 Catarina Furtado, no concurso "Dança Comigo", na RTP-1, a 2 de Dezembro de 2006. Maria Regina Rocha · 4 de dezembro de 2006 · 3K
Pelourinho Arrogar-se (e não "rogar-se em") Numa reportagem transmitida no “Jornal da Noite”, da SIC, de segunda-feira, 27 de Novembro p.p., Narciso Miranda</a... Maria Regina Rocha · 29 de novembro de 2006 · 5K
Pelourinho Voltar a… “Telejornal”, RTP-1 (domingo, 26 de Novembro p.p.), José Rodrigues dos Santos, após uma reportagem inicial sobre a morte de Mário Cesariny: «Este é um tema que voltaremos mais daqui a pouco, ainda durante o Telejornal». Devia ter dito assim: «Este é um tema a que voltaremos daqui a pouco.» Explicação: o verbo voltar pede um complemento introduzido pela preposição a: «Voltar ao tema», «voltar a Lisboa», «voltar à escola». Maria Regina Rocha · 28 de novembro de 2006 · 2K
Pelourinho A pronúncia de cosmopolita Comospolita (que deriva do grego ‘kosmopolites’, que significava «cidadão do mundo»), sendo uma palavra grave, pronuncia-se com a vogal o da antepenúltima sílaba como se fosse um u. Não é o que se ouviu a Catarina Furtado, a apresentadora do concurso “Dança comigo”, na RTP-1 (25 de Novembro p.p.), sábado passado, que pronunciou a palavra cosmopolita, como se se tratasse de uma palavra esdrúxula (“cosmopólita”). Não há acento algum; logo, [kusmupulita]. Maria Regina Rocha · 27 de novembro de 2006 · 5K
Pelourinho // Mau uso da língua no espaço público OS PALOP (e não "os PALOP'S") A regra do plural das siglas Os PALOP, e não os PALOP’S — observa neste apontamento a professora Ana Martins, lembrandos a regra do plural das siglas: sem o apóstrofo, mesmo, como é o caso, tratar-se ela consunstanciar já um plural: Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa. Ana Martins · 22 de novembro de 2006 · 5K
Pelourinho O verbo reunir pronominalmente – ou como transitivo «Os órgãos dirigentes do Benfica vão reunir hoje», noticiou o apresentador do programa “Bom Dia, Portugal”, da RTP-1, do dia 15 de Novembro p.p. Nesta situação, deverá usar-se sempre o verbo pronominalmente: «Os órgãos dirigentes do Benfica vão reunir-se hoje.»  ... Maria Regina Rocha · 16 de novembro de 2006 · 6K
Pelourinho «… vão ter – uns e outros – de se habituar (e não “habituarem”) a um novo estilo» O uso do infinitivo é assunto crítico na língua portuguesa, havendo, por vezes, dúvidas entre o emprego do infinitivo não flexionado e o do flexionado. Leia-se esta frase de Joaquim Letria</a... Maria Regina Rocha · 14 de novembro de 2006 · 1K
Pelourinho A concordância em frases com a expressão percentagem Numa notícia do “Telejornal” da RTP-1 de 11 de Novembro p.p., sobre a rede de bibliotecas escolares, foram utilizadas frases cujo sujeito incluía uma expressão de <... Maria Regina Rocha · 13 de novembro de 2006 · 4K