Controvérsias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Polémicas em torno de questões linguísticas.

A Comunicação Social tem vindo a divulgar com insistência a questão da terminologia linguística. Julgo que a explosão de artigos sobre a TLEBS não vale tanto pelo que neles é afirmado mas sim pelo tom exaltado com que se apresentam os argumentos e pelo que o seu conteúdo indicia.

Achei muita graça a este segundo artigo do Dr. Vasco Graça Moura, publicado no DN do dia 15. Ele confirma o que já designei em anterior artigo por «visão catastrofista».

Apresenta neste texto argumentos, de carácter mais prático, que evidenciam os efeitos maléficos da TLEBS no quotidiano dos portugueses e não só. Saindo do plano científico «(não interessa se discutível ou indiscutível)», o Dr. V. G. M. centra-se nas implicações de ordem prática que decorrem da aplicação da TLEBS.

No momento em que, FINALMENTE!, a Nova Terminologia para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) parece despertar um interesse alargado, o Ciberdúvidas, que foi, durante todo o ano lectivo de 2005-2006, o espaço de discussão do documento através da resposta a todos quantos nos escreveram nesse sentido, talvez valha a pena ensaiar uma síntese das inovações que a TLEBS integra.
Salienta-se, desde logo, a sua estrutura, dividida em quatro domínios.

 

O fio do horizonte.

Ainda acreditamos na verdade porque ainda acreditamos na gramática” (estou a citar de memória) – foi mais ou menos isto o que disse o filósofo, numa formulação ambivalente: pode ser a favor da verdade e da gramática, ou contra a verdade e a gramática. A perspectiva de Nietsche é contra.

 

     Sucedem-se as tentativas de encontrar factos e denominações supostamente bizarros da Terminologia Linguística (como se a anterior, de 1967, fosse toda ela clara como água e como se muita desta terminologia não fosse já usada nas escolas). Helena Matos, por exemplo, não conseguiu encontrar lá a distinção de género. Sem muito trabalho – é só ler a definição –, a entrada para "adjectivo" em Classes de Palavras, diz: "classe aberta de palavras, que permite variaç...

Maria do Carmo Vieira tem-se assumido, nas suas imensas tomadas de posição, como uma apaixonada pela língua portuguesa e defensora da qualidade do ensino. Não há jornal, rádio, canal de televisão que não lhe peça a opinião sobre temas relacionados com o ensino do português. Sabemos que as paixões nos podem cegar e impedir raciocínios metódicos e claros, o que justifica alguma irreflexão nalgumas reacções. No entanto, o seu artigo mais recente, publicado no JL, deixou-me verdadeiramente perplexo.

 

A Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS) tem suscitado diversas opiniões pouco fundamentadas.

Importa, antes de mais, esclarecer que a TLEBS vem substituir a Nomenclatura Gramatical Portuguesa (NGP), publicada em 1967, pretendendo ambos estabilizar os termos a utilizar na descrição dos fenómenos da gramática. Era urgente a sua revisão, uma vez que programas de língua portuguesa, manuais, gramáticas e práticas docentes não eram coincidentes na termi...

Ainda a TLEBS

     Das complexidades inadmissíveis da nova terminologia linguística para os estudantes do ensino básico e secundário (TLEBS) já se tem falado com mais ou menos pormenor. Da dificuldade de adaptação dos professores à nova terminologia, bem como ao seu manuseio, e da impossibilidade prática de os alunos a compreenderem, também já se falou, antevendo-se as piores catástrofes. Da preparação ...

Acabo de ler o artigo de Helena Matos intitulado “O Monstro” o artigo versa a denominada TLEBS cujo nome passei a conhecer, pois já me tinha confrontado com tamanha aberração ao tentar ajudar o meu filho, de 12 anos, no estudo da língua portuguesa sem lhe conhecer a denominação. Face ao meu frequente insucesso nesse intento, fiquei agora a conhecer melhor a sua causa.

 

     Tornou-se moda, nas últimas semanas, comentar a Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário (TLEBS). Aderiu a essa moda Helena Matos, na edição do Público do último Sábado, contribuindo, a par de outros comentadores, para mais uma onda de desinformação a este respeito.
     Julgava eu que um comentador faria um esforço por se informar previamente sobre o assunto sobre o qual escreve. Aparentemente, não é esse o ca...