Acordo Ortográfico - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Questões relativas ao Acordo Ortográfico.

Texto escrito para o Ciberdúvidas, em que o autor, contraditando os números apresentados por Maria Regina Rocha em “A falsa unidade ortográfica”, complementa o seu artigo “Para mal dos pecados de alguns, os números não mentem”, publicado originariamente no jornal Público de 25-02-2013. Nele se procede a uma quantificação mais pormenorizada da mudança que, com o Acordo Ortográfico, abrangeu as formas verbais, o hífen, as consoantes mudas e a acentuação gráfica.

 

O português na encruzilhada

«Os entraves, supostamente linguísticos e técnicos, tantas vezes invocados para contrariar a aplicação do Acordo Ortográfico são sobretudo subterfúgios que visam opacificar uma discussão que se desejaria transparente», escreve a vice-presidente do ILTEC, em artigo saído em 2 de março de 2013, no semanário Expresso, o qual a seguir se transcreve na sua versão mais desenvolvida.

Com o Acordo Ortográfico, aumentou o número de palavras que se escrevem de forma diferente, sustentava Maria Regina Rocha, em "A falsa unidade ortográfica". Número rebatido por Jorge Candeias em artigo saído em 25 de fevereiro de 2013 no jornal “Público”, onde afirma: «A convergência bate a divergência com uma vantagem de mais de cinco para um. E à tão badalada “cedência ao Brasil” corresponde uma “cedência a Portugal” ligeiramente mais numerosa». Segue-se o texto, transcrito na íntegra.

 

Maria Regina Rocha  

«Para que serve um “acordo ortográfico”? Para unificar a ortografia de povos que falam a mesma língua. Ora, com este acordo, a ortografia da Língua Portuguesa não se unificou», sustenta Maria Regina Rocha, neste artigo, saído no jornal Público de 19-01-2013. O texto que aqui se transcreve é a versão que a autora entendeu ficar em linha no Ciberdúvidas.

 

«O Brasil decidiu prolongar por algum tempo o período de transição para a vigência obrigatória do AO, mas manteve-o em vigor. Só isso. O que lemos  em artigos  inflamados [na imprensa portuguesa]? Que o Brasil suspendeu, recuou, cancelou e outras coisas semelhantes. Isto é sério?» As interrogações do professor universitário Carlos Reis, num artigo publicado no semanário Expresso de 9 de fevereiro de 2013.

O adiamento para 2016 da definitiva entrada em vigor do Acordo Ortográfico no Brasil frustrou o projeto da Academia Brasileira de Letras (ABL) de desenvolver um amplo movimento a favor da adoção do português como língua de trabalho oficial na ONU – considera-se neste comunicado que a seguir se transcreve na íntegra, com data de 23 de janeiro de 2013.

 

A decisão de o Governo brasileiro prolongar o período de adaptação do Acordo Ortográfico, adiando a vigência plena no Brasil, é criticada neste artigo publicado no jornal Folha de São Paulo, da autoria de Arnaldo Niskier, pedagogo e membro da Academia Brasileira de Letras, sob o título original “Somos um país sério?”

Em artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de janeiro passado, Vasco Graça Moura regressa à querela ortográfica, desta feita para dar como certo o adiamento da aplicação do Acordo Ortográfico no Brasil. Ora, o que aco...

Vasco Graça Moura regressa à querela ortográfica, para dar como certo o adiamento da aplicação do novo Acordo Ortográfico (AO) no Brasil, neste artigo publicado no Diário de Notícias de 2 de janeiro de 2013. A verdade, porém, é que, como aqui já se e...

«Para além da questão jurídica e cultural de fundo, é uma questão política assaz bizarra. E a questão política actualmente resume-se a isto: estão a ser aplicadas não uma, mas três grafias da língua portuguesa. A correcta, em países como Angola e Moçambique, a brasileira (no Brasil) e a pateta (em Portugal e não se sabe em que outras paragens).» [Artigo do autor, opositor desde a primeira hora da adoção do <a href="http://www.portaldalinguaportuguesa.org/index.php?action=acordo&v...