Controvérsias Preguiça cética Encaro com grande ceticismo esse acordo ortográfico. É uma reforma tímida, que não traz grandes inovações. Mas não gostei. Queria que meus tremas ficassem onde estão. Os escritores mais velhos e mais preguiçosos têm de confiar no pessoal da editoração para fazer as mudanças necessárias no texto. Absurdo* 5 de outubro de 2007 · 5K
Acordo Ortográfico // Controvérsias Acordo, mas já desunidos? A unificação ortográfica dos países de língua portuguesa, que vem sendo protelada desde a assinatura do acordo, em 1991, "pode nunca entrar em vigor". É o que admitiu o presidente da Comissão de Definição da Política de Ensino, Aprendizagem, Pesquisa e Promoção da Língua Portuguesa (Colip), Godofredo de Oliveira Neto. 5 de outubro de 2007 · 3K
Controvérsias Deve-se esperar por Lisboa Muito barulho por quase nada. Essa é uma boa descrição da nova reforma ortográfica que o Brasil cogita implementar já a partir do ano que vem. Na prática, o que o tratado faz é eliminar um pequeno número de consoantes mudas ainda escritas em Portugal ("óptimo", "adopção"), sepultar o trema e promover algumas poucas mudanças nas regras de acentuação e do uso de hífen.Parece pouco. E, em termos qualitativos, de fato o é. Só que, para proceder às modificações, será preciso empenhar uma energ... 5 de outubro de 2007 · 3K
O nosso idioma // Toponímia O autoclismo da privada «Uma amostra das deliciosas diferenças» que separa brasileiros e portugueses em matéria de língua – nesta crónica do autor, publicada no jornal brasileiro Folha de S. Paulo, transcrito no Courrier Internacional (edição portuguesa) de 26 de Setembro de 2007. Ruy Castro · 5 de outubro de 2007 · 6K
Controvérsias Portugal pode atrasar reforma A um ano de se tornar «maior de idade», aos 18, o acordo ortográfico assinado pelos países de língua portuguesa tem toda a cara de virar um «trintão» sem nem ser aplicado. É que Portugal dá indícios de que só implantará o acordo daqui a dez anos. Como se não bastasse a indefinição lá no velho mundo, aqui no Brasil o Governo federal ainda não tem prazos definidos para o que se poderia chamar de «desacordo ortográfico». Simone Harnik · 5 de outubro de 2007 · 5K
Controvérsias "Netspeak Professor honorário de lingüística da Universidade do País de Gales, em Bangor, David Crystal, de 66 anos, é uma das maiores autoridades mundiais em linguagem. Autor de "A Revolução da Linguagem" (Jorge Zahar), ele falou a VEJA sobre as mudanças que a internet trouxe ao uso da língua e sobre as línguas em extinção. A internet está mudando o caráter das línguas? 5 de outubro de 2007 · 6K
Controvérsias A riqueza da língua Engavetado desde sua assinatura, em 1990, voltou a assombrar o acordo ortográfico que visa a unificar a escrita do português nos países que o adotam como Língua oficial. O Ministério da Educação chegou a anunciar a entrada em vigor da reforma no Brasil já em 2008. Felizmente, essa data foi postergada. Por mais modorrenta que seja, essa discussão não deve se extinguir. Ela tem implicações profundas de ordem técnica e comercial, além de provocar ainda mais ansiedade nos milhões de brasileiros m... Jerónimo Teixeira · 5 de outubro de 2007 · 7K
Controvérsias Reforma absurda Moçambique é um dos cinco países que ainda não assinaram a proposta de reforma ortográfica para a língua portuguesa. O senhor é a favor da reforma? Mia Couto Não. Não faço guerra contra a reforma, mas acho absolutamente absurdo o fundamento da necessidade de fazê-la. Evidente que é uma coisa convencional, não vai mudar a fundo as coisas, mas as implicações que isso tem do ponto de vista económico acabam sempre por sobrar para os países mais pobres. Com esse dinheiro pode se ... 5 de outubro de 2007 · 5K
Lusofonias O surpreendente Museu da Língua Portuguesa Como não sou paulista nem moro na locomotiva do Estado, como estive na capital como turista, acho que posso dar um depoimento bastante pessoal sobre uma recente conquista da cidade, o Museu da Língua Portuguesa. Marcelo Spalding · 4 de outubro de 2007 · 3K
Acordo Ortográfico // Notícias Mudanças ortográficas: necessárias, desnecessárias e tímidas? Há pelo menos uma década e meia, um coro de vozes espalhou a notícia de que o trema fora abolido. E aquilo, na concepção de muitos, virou decreto. Daí para cá, é um Deus nos acuda para convencer os alunos de que o trema não caiu. Pior que isso é ver que, junto com o trema, defenestraram também os acentos agudo, circunflexo, e até o grave que indica a ocorrência da crase. “Acento!? Já não cai... Arlete Fonseca · 4 de outubro de 2007 · 5K