Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Artigo do jornalista Fernando Madrinha, no semanário Expresso, 14 de Março de 2009, a pretexto dos erros de português dos deputados portugueses apontados pelo procurador-geral da República e dos erros de palmatória de um programa educativo instalado no computador Magalhães.
 

«Reforma ortográfica torna escrita mais simples»

Entrevista com Evanildo Bechara à jornalista Içara Bahia do vespertino A Tarde de 13  de Março de 2009,  sobre o Acordo Ortográfico entrado em vigor no seu país desde o início de 2009. E onde o reputado gramático e filólogo brasileiro fala também do VOLP lançado, sob sua coordenação, pela Academia de Letras do Brasil, obra que, com mais de 360 mil entradas, faz o levantamento completo de todas as palavras da língua portuguesa, já nos moldes da nova grafia do português.

 

 

A qualidade das leis, vista agora à luz da correcção linguística, motivou o desabafo do procurador-geral da República português, Pinto Monteiro, projectado para título do texto do jornalista Carlos Rodrigues Lima, no Diário de Notícias, de 11 de Março de 2009.

Crónica de Clara Ferreira Alves, na revista Única do semanário Expresso de 7 de Março de 2009, sobre o português no Brasil e em Portugal – e porque é a favor do Acordo Ortográfico.

Qual vai ser o "efeito colateral" da aplicação do Acordo nas escolas? Mínimo. Mas isso não é, realmente, um sintoma positivo. É este o tema do artigo de Ana Martins no Sol.

Na sua última catilinária anti-Acordo, Vasco Graça Moura exigiu do Ministério da Educação (ME) o delineamento de metodologias de ensino da nova ortografia. Uns dias antes foi noticiado que o ME estaria a preparar a testagem da aplicação do Acordo Ortográfico em escolas-piloto.

Ignorância à solta <br> com o verbo <i>vencer</i>

 

O que em cima se ilustra é mais uma variante da ignorância relativa ao verbo vencer.

Depois da asneira «vencer a» (como em Sporting venceu ao Benfica) aparece agora o aborto «venceu-lhe».

Com este conhecimento da língua, não admira que o estilo esteja em consonância: «agarrar os telespectadores"

«Não sou daqueles que recusa», ou «não sou daqueles que recusam»? Eça de Queirós é «um dos escritores que contribuíram para o prestígio da literatura portuguesa», ou Eça de Queirós é «um dos que contribuiu»? Em artigo publicado no Diário do Alentejo de 6 de Março de 2009, Maria Regina Rocha socorre-se de um saboroso trecho literário do escritor brasileiro Fernando Sabino para voltar a um tema recorrentemente questionado.

 

 

Divulga-se mais mais um artigo  contra o Acordo Ortográfico, do escritor e  eurodeputado português Vasco Graça Moura, publicado no Diário de Notícias de 4 de Março de 2009.

A redundância tem algum mérito ou é mesmo, simplesmente, um vício de linguagem? Eis uma breve reflexão a propósito, da autoria de Ana Martins, no Sol.

 

Para quem gosta de caçar redundâncias, aqui vão mais duas: «o Presidente poderá assinar uma nova ordem ordenando o encerramento definitivo daquela prisão» (Público, 22/01/09); «a aplicação prática do Acordo Ortográfico» (Lusa, 13/11/08)

Quarta-Feira de Cinzas

«Não há conversor que permita escolher entre as várias versões gráficas tornadas facultativas pelo Acordo [Ortográfico] e portanto todas e qualquer uma delas são susceptíveis de ser utilizadas, pelo facto singelo de todas e qualquer delas constituírem alternativas admitidas como correctas», escreve o escritor, poeta e eurodeputado português Vasco Graça Moura, em artigo publicado no Diário de Notícias de 25 de Fevereiro de 2009.