Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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«Carros incendiados, correria, tanques pelas ruas, polícias e criminosos de metralhadora em punho. O Rio de Janeiro passou a semana como cenário de um filme de ação, em clima de guerra civil, sob o ataque de fações criminosas. […] Uma adolescente de 14 anos, que estava em casa em frente do computador, morreu com um tiro no peito, atingida por uma bala perdida. Quando se imaginava que a violência iria recrudescer, aumentou

O Governo português aprovou, «de modo sorrateiro», a adesão do chamado “Acordo de Londres”, que substitui «quase integralmente o português pelo inglês na validação em Portugal do registo europeu de patentes» — insurge-se José Ribeiro e Castro, eurodeputado do CDS e presidente da Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, em artigo de opinião inserto no matutino Público de 25 de Novembro de 2010, que aqui se reproduz, com a devida vénia.

Esta frase dá a cara a um texto publicitário que passa no canal televisivo AXN, em Portugal, a anunciar, presumo eu, um qualquer filme de terror. Não é preciso ser a Miss Marple para comprovar o duplo assassínio: o da personagem vítima do acto sanguinário, claro, mas também o da sintaxe estropiada…

Discurso do presidente do Conselho de Administração do Observatório da Língua Português, por ocasião da apresentação pública do  seu novo espaço  na Internet, no dia 16 de Novembro de 2010, em Lisboa

Quero, em nome pessoal e do Conselho de Administração do Observatório da Língua Portuguesa, agradecer a presença de todos nesta sessão de apresentação pública do sítio do OLP na Internet e de assinatura de protocolos de cooperação com a PT – Comunicações, a Priberam, a Promithean e o Ciberdúvidas.

«Nunca me tinha apercebido de que a forma de falar de Coimbra era, em Lisboa, quase um sotaque», declara o professor universitário português Luís Campos e Cunha num texto à volta de como origens, percursos de vida e níveis etários deixam marcas lexicais e fonéticas no discurso dos falantes, criando muitas vezes barreiras sociais.

Eis que, no mesmo dia da publicação do texto "Português formatado, no estilo e no erro!", no qual lamentava o estilo único dos textos jornalísticos, Vasco Graça Moura (VGM), num artigo de opinião, no Diário de Notícias, contradita na prática aquilo que ali afirmei....

Segundo a chamada hipótese Sapir-Whorf, a língua condiciona a maneira como vemos o mundo. Miguel Esteves Cardoso inverte um pouco as bases desta hipótese, para interpretar a ambivalência da palavra conforme como faceta da arte paradoxal de ser português.

 

 

Conforme significa «idêntico, com a mesma forma». Quando a cópia de um documento é igual a ele, diz-se que «está conforme».

Texto lido no I Congresso Internacional da Lusofonia (Sociedade de Geografia de Lisboa, 8-9-10 de Fevereiro 2007) e agora aqui resumido por ocasião do Encontro Internacional sobre Língua Portuguesa e Culturas Lusófonas num Universo Globalizado (Lisboa, 25-26 de Outubro 2010).
 

Na linha da minha Carta Aberta ao secretário-executivo da CPLP, a propósito da Cimeira de Luanda de 23 de Julho de 2010 (publicada no jornal Grande Porto de 30 de Julho e 27 de Agosto de 2010) e remetendo nomeadamente para o opúsculo Para...

Impuseram-se definitivamente no nosso uso quotidiano da língua, por via dos negócios, os termos: franchising, franchise, franchisar, franchisado e franchisador.