Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Deparei-me no Expresso (n.º 2040, 3 de dezembro de 2011, Primeiro Caderno, p. 3) com um novo conceito e palavra: o «hactivismo», uma nova forma de luta política e de desobediência cívica utilizando a informática e que consiste em efetuar ataques a sítios empresariais e governamentais. O próprio jornalista traça-lhe a etimologia: palavra...

«Rasurar a evolução de uma língua escrita por razões comerciais quando na realidade sabemos que, pelo menos no caso do Brasil de Lula, isso foi feito, em grande medida, por analfabetismo próprio é patético. Aceitar que os nossos governantes usem esse analfabetismo na lapela é aceitar que somos realmente tão pequenos como somos e isto só pode ser um projeto de desespero nacional.» O Acordo Ortográfico crit...

Porquê <i>blog</i> para o blogue do IILP?

Tem algum sentido que um espaço de «informações sobre promoção e difusão da língua portuguesa» – tutelado, ele próprio, pelo organismo com essas obrigações institucionais no âmbito da CPLP – prefira o nome em inglês blog, em vez de blogue1?

1 Forma há muito aportuguesada e, muito naturalmente, assim já registada pelos principais dicionários e vocabulários portugueses e brasileiros.

Revisores de texto residuais, editores residuais, chefes de redação e diretores residuais – as razões apontadas pelo jornalista Wilton Fonseca sobre «a maré de erros que ameaça afogar [um] jornal (…) que já teve um alto padrão de qualidade.»

 

Depois do metrossexual, já dicionarizado, parece surgir agora o termo retrossexual, neologismo proveniente do inglês e aparentemente formado pela aglutinação das palavras retrograde (retr...

Crónica publicada no diário português “i” de 9/12/2011 ainda à volta de nomes do Governo português e de tropeções na concordância verbal numa notícias de jornal.

 

Um caso de falta de atenção às regras de formação do plural e à sua utilização — aqui apontado pelo jornalista Wilton Fonseca, na sua coluna Ponto do i, no diário i, de 2/12/2011.

 

Que não haja dúvidas: o Governo [português] é pluralista e plural. Só nomes plurais foram nele admitidos: é o Passos, o Portas, o Relvas, a Cristas, o Santos (Pereira), o (Mota) Soares.

A decisão de a RTP deixar de garantir o financiamento da emissão em português no único canal de televisão europeu colocaria Portugal «não na segunda, mas na terceira divisão da competição linguística europeia, atrás, pelo menos, de 12 outras línguas» escreve, e insurge-se, o presidente da Comissão Parlamentar de Educação, Ciência e Cultura, do parlamento português. Artigo publicado no jornal Público de 28/11/2011.

Palavras de uso menos corrente...

«Não con­sigo com­pre­en­der como é tão neces­sá­rio recor­rer a estran­gei­ris­mos (…) para expor ideias e opi­niões. (…) Com­pro o jor­nal e não per­cebo o que lá vem escrito.» À queixa-crítica de um leitor do diário português “Público”, responde o respetivo provedor, na sua crónica de 27/11/2011, que a seguir se transcreve na íntegra, com a devida vénia.

Um poema retirado de A Matéria do Poema, do poeta português Nuno Júdice, num tom informal e leve, sobre a importância do verbo (principal e auxiliar) e da voz (ativa e passiva) no discurso e o valor expressivo dos modos e dos tempos das diferentes conjugações.

 

 

Principal ou auxiliar, é o verbo que faz mover

o discurso, dando à existência a sua qualidade

activa, e transformando-a no ser idêntico

que reúne em cada sujeito e estado, sem

distinguir uma ideia de outra. Porém, a