Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Reparo do provedor do leitor do jornal "Público"

 

«Além do recurso desnecessário a termos estrangeiros no jornal Público], outras palavras, essas bem portuguesas, que todos ganharíamos em ver afastadas de alguns títulos informativos. Uma delas, que têm vindo a propagar-se de modo epidémico, sem cuidar sequer de se apresentar como figura de estilo, antes procurando impor-se num desadequado sentido literal, é o malfadado verbo “arrasar.»

Extrato do artigo do provedor do leitor do Público, de 29/01/20012, sob o título original "Nomes, identidades, escolha de palavras".

Dois casos – um anúncio-promoção do Metopolitano de Lisboa e uma frase descuidada no Telejornal da RTP 1 – aqui apontados pelo antigo diretor da agência de notícias Lusa, na coluna que assina às sextas-feiras no diário português i.

 

Um jornal português, o Diário de Notícias, passou adotar as novas regras do português escrito – aceitando, no entanto, que quem o quiser, entre os seus articulistas, continue a escrever na grafia de 1945. Com que resultado e qual o benefício dos leitores? A reflexão do provedor do leitor do DN, na sua coluna do dia 21/01/2012.

 

 

«Acabar com o Euronews em português seria um facto absolutamente incompreensível – apenas por inadvertência. Ou, o que seria pior, por capricho desastroso.» Artigo do deputado português [in Público de 18/01/2012], que volta a um tema já anteriormente abordado por ele próprio.

1. Está em crescimento contínuo desde o começo em 1993, com serviços em cinco línguas: inglês, espanhol, francês, alemão e italiano.

O bê-á-bá da escrita jornalística

«Em jornalismo, palavras, frases e parágrafos são reduzidos. As palavras longas, as frases complexas e os parágrafos extensos ficam para os ficcionistas» – escreve Wilton Fonseca nesta crónica, transcrita, com a devida vénia, do jornal i, de 13 de janeiro de 2012  

As grandes mudanças sentidas em Portugal ao longo de 2011 a do Acordo Ortográfico e a do Acordo com a troika , incidindo sobre a relação entre o (novo) vocabulário e a atual crise económica,  são tema de reflexão do jornalista e escritor António Costa Santos numa crónica publicada na revista Tempo Livre (n.º 233, de janeiro 2012),  que aqui se publica com a devida vénia ao autor e à publicação do Inatel. Manteve-se a grafia do texto original.

 

Um texto que evidencia a riqueza linguística fruto do convívio da língua portuguesa com as línguas naturais (indígenas) dos países africanos e do Brasil, retirado do livro Milagrário Pessoal, de José Eduardo Agualusa.

 

Alguém consegue entender a frase «descida homóloga»? — pergunta o jornalista Wilton Fonseca, a propósito de uma notícia de jornal, na sua crónica no jornal i, de 6/1/2012

A língua portuguesa é cool. O cool em português não tem a panóplia de significados que pode ter na língua de David Cameron que foi muito cool, quer dizer, unfriendly, na ultíssima e decisiva cimeira da União Europeia, at least em relação à Frau Merckel. No idioma de Passos Coelho, a palavra,...

 

Não obstante as respostas e outros textos, aqui no Ciberdúvidas, continuo a ver utilizado — na televisão, em particular — o termo encarregue, como se encarregar fosse um verbo de duplo particípio. Por exemplo: «O detetive foi encarregue de seguir o suspeito», ou «O detetive foi encarregado de seguir o suspeito»? João Carlos Amorim (Reformado) Lisboa Portugal 

O verbo encarregar não tem particípio passado irregular. Logo: «O detecive foi encarregado de seguir o suspeito.»