Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Paulo J. S. Barata dá conta de mais um caso de confusão entre sobre e sob, desta vez, com um resultado semântico totalmente absurdo.

 

 

«[…] aguaceiros sobre a forma de neve»¹

Obviamente que o que deveria ter sido dito era aguaceiros «sob a forma de neve», aguaceiros «em estado de neve». Ou seja, que foram submetidos a uma determinada ação ou efeito – a ideia de subordinação, de suje...

Eu não lhe vi

O uso da forma pronominal do complemento indireto em lugar da forma do complemento direto é o tema desta crónica de Edno Pimentel, na sua coluna Professor Ferrão, do jornal angolano Nova Gazeta, de 04-04-2013.

 

No contexto da audição parlamentar promovida pelo Grupo de Trabalho para Acompanhamento da Aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República Portuguesa, Maria Helena Mira Mateus, professora catedrática jubilada da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e presidente do Instituto de Linguística Teórica e Computacional, elaborou a apresentou no dia 21 de março de 2013 o parecer que adiante se transcreve.

 

 

Temos recebido várias perguntas sobre o horário das nossas aulas em linha (4 horas por semana).

As horas das aulas serão marcadas após os alunos inscritos nos informarem dos dias e horas que têm disponíveis, ANTES do pagamento da inscrição. Como as sessões são orientadas a partir de Lisboa, a hora de referência é GMT. Esta hiperligação pode ser útil: http://www.timeanddate.com/worldclock/meeting.html.

We have been receiving several questions about our online classes€™ schedule (4 hours per week).

Uma reflexão à volta da palavra «complicado», uma espécie de muleta linguística usada nas mais variadas situações… de complexa, ou difícil explicação. Crónica do autor, no jornal i de 4 de abril de 2013.

 

Na popularíssima vox populi (é simples, barata, recompensa a preguiça e dá milhões), a palavra que mais se ouve é «complicado». As águas inundaram a casa, o preço da gasolina subiu, o vizinho matou a mulher? Complicado. Muito complicado.

Inscrições abertas!/ Applications open!

All courses consist of 45-hour teaching sessions (22 sessions: 2-hour sessions twice a week + a 3-hour session) run by video conference.

Selection: Ciberescola and Universidade Lusófona do Porto are fully responsible for the selection of candidates.

Number of students: minimum of 14 learners to open a course. Students are split into two groups to attend classes.

Tutoring schedules are arranged on individual bases between the ...

ABL reage às críticas ao Acordo

Volta e meia aparecem críticas – quase sempre tolas ou mal argumentadas – ao acordo ortográfico de 1990. Agora que um inócuo e lamentável decreto, assinado em 27 de dezembro, prorroga até o fim de 2015 o prazo da transição de suas bases no Brasil, acreditamos que aproveitem esses críticos o intervalo para, estudando-as melhor, não lancem tantas injúrias desconexas a um texto preso a uma tradição mais que centenária.

Como se não constituísse já desgraça suficiente passar a ser conhecido para sempre como «a lavandaria da Europa» (ou da Rússia?), Chipre continua muito maltratado nas televisões portuguesas. Até aos naturais da ilha alguns jornalistas atribuíram um estranhíssimo gentílico — como se assinala nesta crónica publicada pelo autor no jornal "i" de 28 de março de 2013

 

«Ela nunca se engravidou»

O uso na linguagem popular em Angola da forma pronominal do verbo engravidar aqui assinalado pelo autor, na sua coluna "Professor Ferrão", do jornal angolano "Nova Gazeta", de 28-03-2013.

 

 

A preocupação surgia sempre que recebesse os familiares do marido em casa. Não só porque se comportavam como se estivessem nas suas próprias casas, mas porque faziam questão de tocar, de alguma forma, no assunto que constrangia aquela jovem senhora.

O medo natural das crianças face às agulhas, e a necessidade de o superar durante a campanha de luta contra a poliomielite, está na origem de um neologismo da língua portuguesa, usado profusamente em Angola. Assim nos conta o autor, na sua coluna "Professor Ferrão", no jornal" Nova Gazeta" de 21 de março de 2013.