Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Crioulo português de Malaca<br> luta para sobreviver à extinção
Por Lusa

«Serão apenas cem os luso-descendentes falantes de crioulo de Malaca», regista este texto da agência Lusa, saído no jornal "Público" do dia 26 de dezembro de 2015. «O chefe da comunidade teme que se extinga, mas acredita que, enquanto existir o Povoado Português na cidade, o crioulo sobreviverá.»

O falar carioca ensinado via internet

A realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, de 5 a 21 de agosto de 2016 propiciou, já, a difusão, via internet, de um sem-número de listas de palavras da gíria carioca devidamente traduzidas para a comunicação mais facilitada dos mais de de 2,5 milhões de turistas esperados do mundo inteiro. Inclusive, como se escreve neste apontamento – que, com devida vénia, se transcreve da edição eletrónica do jornal O Dia de 29/11 p.p. –, o «próprio perfil oficial da organização dos Jogos Olímpicos no Facebook ostenta um álbum batizado de Carioca Dictionary». Titulo da responsabilidade do Ciberdúvidas, do original Listas de gírias carioca se espalham pela internet para ajudar estrangeiros.

A Lusofonia: algo de “elitista”?

Texto que Renato Epifânio, presidente residente do Movimento Internacional Lusófono (MIL), publicou em 27/12/2015, no jornal Público, em defesa de uma visão positiva da ideia de lusofonia.

Reflexões sobre a linguagem hodierna

Texto publicado no Público de 27/12/2015, da autoria Manuel Matos Monteiro, sobre a anglicização do discurso que endeusa a tecnologia.

«Da contiguidade de obrigados»

Não poderá a expressão do agradecimento cair na excessiva deferência que só irrita? Mas será possível ser-se económico no uso de obrigado sem faltar à cortesia? O humorista português Ricardo Araújo Pereira propõe três soluções (imperfeitas) para não sobrecarregar a comunicação com os muitos obrigados que o encadeamento de certas ações quotidianas pode suscitar (texto publicado na revista Visão de 10/12/2015).

«Três irmãs

A viciosa utilização do particípio passado do verbo abusar, nesta crónica do autor no semanário luandense Nova Gazeta, de 17/12/2015, à volta dos usos do português em Angola. Uma construção que se tornou recorrente também no Brasil, como observa Luciano Eduardo de Oliveira, em nota acrescentada no final.

«Falar ao calhas»

Crónica do escritor português Miguel Esteves Cardoso sobre uma locução sinónima de talvez e muito característica do estilo coloquial em Portugal (texto publicado no jornal Público, em 13/12/2015). Que significam hoje «se calhar» e outras expressões em que entra o verbo calhar?

 

[Manteve-se a norma ortográfica anterior ao AO, seguida no jornal português.]

Acordo Ortográfico de 1990: <br>aparências e realidades
Propostas de melhoria

Comunicação da autora proferida no colóquio Ortografia e Bom Senso, realizado na Academia das Ciências de Lisboa, no dia 10 de novembro de 2015.

«Precisa de uma “despensa” para descansar»

Dispensa e despensa são palavras parónimas (às vezes, homófonas, quando o i átono soa e mudo) que andam há muito confundidas no uso, não só no Brasil ou em Portugal, mas também em Angola. O professor e jornalista angolano Edno Pimentel, em crónica a propósito da escolha de um nome próprio pessoal (antropónimo) para um recém-nascido, explica a diferença semântica e etimológica entre os referidos vocábulos (texto publicado em 10/12/2015, no jornal luandense Nova Gazeta).

Quem tem caligrafia bonita?

A propósito da realidade social e linguística de Angola, Edno Pimentel propõe uma reflexão acerca do significado etimológico de caligrafia, palavra que hoje se emprega numa aceção que se afasta desse sentido original, mas é legitimada pelo seu registo em dicionário. Crónica publicada no jornal luandense Nova Gazeta, em 3/12/2015.