Português na 1.ª pessoa - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa
 
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Se se quer seguir a norma, deverá utilizar-se o ponto abreviativo a seguir ao número relativo ao numeral ordinal (1.º, 3.ª, 35.º…). Quanto à sigla, inicialmente era utilizado um ponto após cada uma das letras, mas a sigla acabou por se constituir como um processo de formação de palavras, sendo sentida globalmente como uma nova palavra, desaparecendo, pois, o ponto no final de cada letra. (...)

[Sobre esta controvérsia, O ponto é ou não obrigatório para marcar uma abreviação?, ver ainda; «Dizer que é erro escrever "quarta" como "4ª"... é erro, mesmo»O ponto nas reduções dos ordinais, na tradição do português europeu.]

O professor e o cumprimento das metas

Ministério da Educação impõe, ao corpo docente, metas de sucesso, a alcançar em cada ano de escolaridade, iguais ou superiores a 90% (o objectivo é conseguir 100%!).

Carta aberta ao PR:<br> o acordo ortográfico do nosso descontentamento

« (...) Desde a assinatura do Acordo Ortográfico, a 16 de Dezembro de 1990, muitos foram os políticos que atentaram contra um dos pilares do nosso património cultural imaterial, e deles a história dará conta. Espero que Vossa Excelência fique na história exactamente pelas razões opostas.»

[carta aberta ao Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, publicada no jornal "Público" de 25/07/2016]

Aos tropeções nos anglicismos do nosso quotidiano

O que nos levará a esta opção linguística, se temos ao nosso alcance a familiaridade da língua materna? Uma forma de exibicionismo cultural? Parecer cosmopolita? Ou provocará o riso, como acontece n’Os Maias?

Pecadilhos com a acentuação e a vírgula

O pecadilho da falta do acento na 3.ª pessoa do singular do presente do indicativo do verbo manter – e o (ainda maior) de uma virgula entre o sujeito e o predicado.

<i>Pokémon</i>, <i>poquémon</i>

O mês de julho de 2016 ficou marcado pelo lançamento do jogo Pokémon Go, cujo nome no uso em português levanta muitas questões – morfológicas, fonéticas e ortográficas.

D'Silvas Filho dá uma achega à reflexão sobre  emprego mais adequado de Pokémon, quer como nome próprio quer como item do léxico comum.

Que ordem linguística para a nova União Europeia?
O "Brexit" e as alternativas em aberto

Ao artigo A Torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?, assinado no Público do dia 6 de julho de 2016 pelo economista e professor universitário português António Bagão Félixrespondeu, no mesmo jornal* , contestando os seus argumentos, o advogado e esperantida luso-angolano Miguel Faria de Bastos.

* com a data de 18/07/2023

O que se escreve e como se escreve <br>nos exames nacionais de português

« (...) Em cinquenta exames corrigidos [no Exame Nacional de Português do 12.º ano deste ano] o número de negativas ascenda a mais de 40%. Destes 40% mais de metade são provas com níveis inferiores a sessenta pontos em duzentos. É grave e, por muito que se fale em rigor e exigência, como é que podemos calar (nós, professores) a preocupação e a revolta quanto ao actual estado a que a língua portuguesa chegou? (...) »

[artigo que se transcreve com a devida vénia do jornal "Público" de 19 de Julho de 2016. Respeitou-se a norma seguida pelo jornal, anterior ao Acordo Ortográfico.]

Ataques e atentados <br> – verdadeiros e... linguísticos

Uma crase falhada, um erro com o verbo haver, e a confusão entre o que é, de facto, um ataque e um atentado.

Que ordem linguística para a nova União Europeia?
O Brexit e as soluções alternativas em aberto.

« (…) Tudo vai passar pela expressão generalizada do bilinguismo: a língua materna e um segundo idioma. E, para este, o Inglês tomou definitivamente a dianteira, enquanto a língua mais universal e “neutra”, na falta de um qualquer esperanto que fracassou (…)».Azar do colunista, logo nesta introdução perentória. (...)»

[in"Público" o dia 18/07, em resposta ao artigo "A torre de Babel da União Europeia, sem o Reino Unido. E agora?”, assinado por António Bagão Félix, no mesmo jornal de 5/07]