Numa estação de televisão [portuguesa], [na quinta-feira, 14 de Setembro p.p], uma apresentadora de um programa ecológico referia-se à diminuição das «reservas “pichícolas"», por causa do «"chesso” de capturas"». Na sua afectada pronúncia de "lisboetês" vulgar, ela queria dizer «reservas piscícolas» e «excesso de capturas"».
Mas se um cego não pode ser fotógrafo e um maneta não pode ser barbeiro, por que1 é que alguém que pronuncia mal o Português pode ser apresentador/a de televisão?
1 Lapso do autor. Devia ter escrito porque e não por que, como aqui explica, uma vez mais, a professora Maria Regina Rocha.
in blogue Causa Nossa do dia 14 de setembro de 2006.