É cada vez mais vulgar o emprego na rádio e na televisão portuguesas do estrangeirismo "é suposto" + infinitivo, que leva, por vezes, a construções incorrectas, como a seguinte: «As conclusões dessa comissão científica independente foram sobretudo criticadas por quem se opunha a esta metodologia e pelas populações dos locais onde estão supostos fazer-se a co-incineração.»
Exigia-se aqui um singular (é suposto), mas diversas expressões portuguesas poderiam substituir o dispensável estrangeirismo utilizado: supõe-se, pretender-se, ser previsível, pensar-se, estar previsto, prever-se, projectar-se, etc.