Um dos maiores conhecedores da língua portuguesa, o académico Evanildo Bechara, critica o acordo ortográfico de 1990, que, na sua opinião, não simplifica suficientemente as regras de emprego do hífen e ainda admite um número excessivo de casos de acentuação. Para Bechara, a Academia Brasileira de Letras e os países lusófonos deveriam unir-se para alterar "a filosofia" da reforma ortográfica.
Bechara defende que o número de acentos devia ser mais reduzido e que as treze regras do hífen deste Acordo (contra as quarenta verificadas até aqui) poderiam ser reduzidas para quatro ou cinco).
O linguista faz notar também que as tentativas de reforma ortográficas do princípio do século passado visavam a pronúncia, mas que actualmente, com a omnipresença dos meios de comunicação audiovisual actuante na difusão da pronúncia padrão, a ortografia pode dispensar essa vertente fónica.
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