Em Portugal, a comemoração dos 800 anos do testamento de D. Afonso II continua a motivar várias iniciativas, entre as quais se conta o ciclo de conferências A Língua em Viagem – Celebrar os 8 Séculos da Língua Portuguesa e os 400 Anos da Peregrinação de Fernão Mendes Pinto, cuja primeira parte se realizou nos dias 21 e 22 de novembro p.p., no Convento dos Capuchos, no concelho de Almada. Associando outra comemoração, a dos 400 anos da publicação da Peregrinação, de Fernão Mendes Pinto, estes encontros concebem metaforicamente a língua como viagem para «potenciar experiências e reflexões, melhorar práticas e metodologias de ensino e aprendizagem da língua e cultura portuguesa, numa dimensão de respeito pela diversidade linguística e cultura» (ver programa aqui). Faça-se uma referência especial à intervenção do escritor e jornalista Fernando Dacosta, que, sob o título A Língua da Nossa Sobrevivência, salientou o contributo de Agostinho da Silva (1906-1994) para a teorização do papel político-cultural do português à escala mundial.
Acerca do rico e gigantesco património que esta língua viajante detém na atualidade, vem a propósito um vídeo do jornal Observador, que procura descrever em dois minutos o que é obra de séculos:
No consultório, é tempo de fazer a destrinça de alguns pares semânticos: garantia/garante, equestre/equino, lendário/legendário. Outras questões abordadas: Saragoça, nome de uma cidade espanhola, tem o aberto, ou fechado? É incorreto escrever no meio de uma frase responder-lhe-ão, com mesóclise, isto é, com o pronome átono intercalado entre constituintes das formas verbais de futuro ou condicional?
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