Não é fácil a convivência linguística no seio da União Europeia (UE), onde são reconhecidas 23 línguas, todas com literaturas interessantíssimas, muitas com histórias imperiais e projeção mundial. Geralmente, usam-se o inglês, o alemão e o francês como línguas processuais, mas há quem conteste esta situação. Assim se explica que um advogado espanhol tenha apresentado queixa ao provedor de Justiça europeu pelo facto de a Comissão Europeia ter publicitado uma consulta pública apenas em inglês. O provedor de Justiça abriu um inquérito, não só sobre a questão da falta de disponibilidade dos elementos relativos à consulta referida pelo queixoso noutras línguas que não o inglês, mas também sobre a questão geral da política linguística da Comissão nos processos de consulta pública. Que reação teria uma queixa em relação ao uso da língua portuguesa na UE?
As novas perguntas em linha prendem-se com a etimologia e a ortografia. Uma seleção destes e doutros conteúdos encontra-se no Facebook, que também disponibiliza alguns apontamentos em registo áudio — por exemplo, a resposta sobre a relação entre os verbos iterar e reiterar.
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