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Por Ciberdúvidas da Língua Portuguesa


São preocupantes algumas das conclusões do livro branco A Língua Portuguesa na Era Digital, apresentado num encontro internacional que se realizou em 17 de novembro, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Apesar de, mundialmente, contar com mais de 220 milhões de falantes e de figurar entre as cinco línguas mais usadas quer no Twitter quer na internet em geral (o Brasil é o quinto país que mais utiliza a rede), a verdade é que o português tem falta de apoio tecnológico em áreas como a tradução automática ou a análise de texto. Sobre o estudo agora divulgado, leia-se no semanário Expresso uma reportagem que reúne declarações dos investigadores portugueses António Branco, Isabel Trancoso e Amália Mendes.

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Em Portugal, o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, durante as comissões parlamentares de Negócios Estrangeiros e Orçamento e Finanças, que decorreram no passado dia 14 na Assembleia da República, defendeu que, no próximo ano, o objetivo do seu ministério será o de reduzir em 4,2% as despesas do ministério, mantendo no entanto opções estratégicas no que toca ao ensino do português no estrangeiro.

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Fundador da Sociedade de Língua Portuguesa, Vasco Botelho de Amaral (1912-1980) notabilizou-se em Portugal, em meados do século XX, como um brilhante divulgador de questões atinentes aos usos e às normas do português. Em 12 de novembro de 2012 comemorou-se o seu centenário, marcado pela reedição do Grande Dicionário de Dificuldades e Subtilezas da Língua Portuguesa. Na rubrica Notícias damos o justificado relevo à efeméride. Nesse texto, escrito pela filha, Margarida Botelho de Amaral Freire, salienta-se, entre outros aspetos, a polémica suscitada, à época, por algumas das interpretações filológicas e sociais das obras de Vasco Botelho de Amaral: «Ele próprio reconhece as suas ideias como "revolucionárias", firmadas por "processos iconoclastas na pregação por uma Filologia mais humana, liberta de idolatrias que amesquinham a Língua".»

Entre os tópicos tratados no consultório, sobressaem a variação entre registo e registro, um emprego paradoxal do verbo prometer e o caso de verbos com complementos de dupla construção.

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Jorge Amado nasceu há cem anos, e multiplicam-se as iniciativas para assinalar a importância do seu legado literário e cívico. Em Lisboa, decorre (de 12 a 16 de novembro de 2012) a 2.ª sessão do Colóquio Internacional 100 Anos de Jorge Amado, intitulada "O Escritor, Portugal e o Neorrealismo". Na abertura do evento, Vânia Chaves, presidente da Comissão Organizadora do colóquio, frisou que Jorge Amado é «o mais universal dos escritores brasileiros e aquele que contribuiu e contribui para manter apertados os laços que unem os falantes de língua portuguesa dos quatro cantos do mundo». Evoque-se também aqui a memória do escritor baiano, com uma reportagem do canal brasileiro TV Cultura:

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Um erro insipiente pode tirar impacto ao mais brilhante dos textos, convertendo-o num escrito incipente, ou seja, de principiantes. A tal risco, que não é mero trocadilho com homófonos, se refere Paulo J. S. Barata num apontamento, no Pelourinho. Na mesma rubrica, uma crónica de Wilton Fonseca, publicada no jornal i, denuncia o ilogismo da expressão «próximos do prazo de validade».

Entretanto, nas Controvérsias, D´Silvas Filho dissente dos critérios adotados pelos vocabulários ortográficos publicados em Portugal, ao passo que, entre as novas respostas, se releva o uso da estrutura comparativa «tão/tanto... quanto...», equivalente a «tão/tanto... como».

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Em Portugal, com a visita da chefe do governo alemão, Angela Merkel, mais uma vez a comunicação social se defronta com o feminino de chanceler: diz-se «a chanceler», ou «a chancelerina»? Ambas as palavras estão corretas, mas casos como este, de concorrência vocabular, são muitas vezes resolvidos pela prevalência de apenas uma das formas. Muito dependerá certamente da continuidade no cargo desta ou de outras figuras femininas.

Nesta atualização, também se denuncia a falta de clareza da língua usada em Portugal, nas instâncias oficiais e na vida política — o diagnóstico é feito pela linguista Ana Martins, em artigo publicado no jornal Público e disponível no Nosso Idioma. Finalmente, no consultório, fala-se de história da língua e de sintaxe dos verbos, não esquecendo os diferentes registos linguísticos, distinção essencial para a seleção das palavras mais adequadas a um dado contexto de comunicação.

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Em relevo na nova atualização alguns casos de palavras e estruturas em concorrência: fritar e frigircorretor e consultor; «sonhar em» e «sonhar com». Regressa igualmente a semântica das preposições, a par da discussão de certas convenções gráficas.

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Em Portugal, foi recentemente publicado no Diário da República o novo diploma legal que regula o ensino português no estrangeiro. Entre outras matérias, as novas disposições legais regem a avaliação de professores, a certificação dos alunos, o pagamento de propinas e a carga horária das turmas daquela rede. Consultar o documento legal aqui.

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O presidente do Instituto Politécnico de Macau, Lei Heong Iok, admite que faltam mais tradutores capazes de verter textos literários entre as línguas chinesa e portuguesa e espera que a instituição de ensino que dirige possa ajudar a colmatar essa lacuna. Para tal está na forja a criação do Centro Pedagógico e Científico de Português. Este centro vai trabalhar nas áreas de ensino, formação, preparação de materiais e também na área de tradução.

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Neste dia, sugerimos a leitura do artigo do professor brasileiro Anderson Fávero Rodrigues no jornal Cruzeiro do Sul, sobre o ensino da gramática e da língua portuguesa em geral: «Situações-problema ou temáticas desafiadoras exigiram (e exigem) dos alunos — não apenas dos universitários — a interligação de uma série de conhecimentos prévios. Até aí, cada disciplina tinha, aparentemente, sua historicidade, sua exatidão e seus movimentos devidamente respeitados, a não ser por um detalhe: a Língua Portuguesa. Não, a língua pátria nunca foi agente desrespeitador! Ao contrário, era (ou ainda é) o paciente desrespeitado.»