As palavras e os números
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As palavras e os números
O Pelourinho disponibiliza o texto de despedida do provedor do leitor do jornal Público, José Queirós, que deixa uma advertência generalizável a certa escrita jornalística de hoje. Na rubrica Acordo Ortográfico, um artigo também originalmente publicado no Público, da autoria do tradutor Jorge Candeias, contesta os números apresentados em A Falsa Unidade Ortográfica. Quanto às novas respostas em linha, releva-se a diferença entre provérbio e expressão idiomática bem como a questão (da falta)...
Em Portugal, as metas curriculares da disciplina de Português, publicadas em agosto de 2012, continuam a gerar polémica, desta vez, por causa das metas de fluência de leitura oral. Espera-se, por exemplo, que um aluno do 4.º ano de escolaridade saiba ler, no mínimo, 125 palavras por minuto (pág. 28), valor muito acima dos máximos apurados em programas de monitorização do desenvolvimento desta competência. José Morais, professor catedrático da Universidade Livre de Bruxelas e coautor das referidas metas, declara que a opção...
Língua, realidade, cultura
Falar e escrever não é só uma questão de seguir regras gramaticais e convenções normativas. É preciso conhecer as realidades mencionadas pela língua, ou seja, é preciso cultura. Justamente a propósito da falta dela, o Pelourinho disponibiliza mais um texto de Wilton Fonseca, publicado no jornal i, sobre a desastrada troca de Serralves, no Porto, por "Serra Alves". E não será a chamada "resignação" do Papa Bento XVI uma forma anglicizada de referir este acontecimento? A resposta está no consultório,...
Ciberescola/Cibercursos: 100 fichas prontas a usar
Apesar de, na Ciberescola, a base de dados de exercícios interativos superar as 1000 entradas e de já contarmos com cerca de 50 aulas de português língua estrangeira/língua não materna prontas a “usar”, a verdade é que, pelo facto de aí haver necessidade de um registo, estes recursos nem sempre estão suficientemente visíveis.Por outro lado, sentimos, desde muito cedo, a necessidade de fornecer, aos nossos colegas professores, materiais de ensino de português língua estrangeira/ língua não materna que estivessem mais...
O português na diversidade
Continuamos a dar conta de alguns aspetos do património linguístico de Portugal, desta feita a propósito do falar algarvio e da história da toponímia: – em O Nosso Idioma, Paulo J. S. Barata comenta o regionalismo colmeadinho; – no consultório, assinala-se o contraste entre os sufixos -elo e -el, que ocorrem em vários topónimos (Lordelo, Pinhel), e regista-se o uso de rapioca. Estas e mais respostas, com...
Entre o português e o mirandês
O futuro não é risonho para as chamadas línguas minoritárias. Pense-se no mirandês, o vernáculo da Terra de Miranda, em Portugal: no século XIX, estimava-se que era falado por cerca de 15 000 pessoas; hoje, os falantes são cerca de metade, ao que parece, todos bilíngues. E, no entanto, nas últimas décadas, é provável que nunca se tenha publicado tanto em mirandês (Os Lusíadas estão traduzidos) nem se tenha feito tanto pela promoção da cultura associada a esta língua asturo-leonesa. Tal é o balanço de uma reportagem, da...
As palavras de Drummond de Andrade
«Antigamente, os pirralhos dobravam a língua diante dos pais, e se um se esquecia de arear os dentes antes de cair nos braços de Morfeu, era capaz de entrar no couro.» Assim evoca Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) um passado infantil, por palavras e expressões de antanho, num texto intitulado Antigamente e incluído na Antologia a partir deste dia. No consultório, comenta-se o uso do adjetivo ordinal quingentésimo e do adjetivo reptiliano. Recorda-se que uma seleção dos...
Mistérios da língua
No 6.º programa da 8.ª série do Cuidado com a Língua! (RTP 1, dia 18/02, às 22h20), pergunta-se: porquê rastro, no Brasil, e rasto, em Portugal – sendo a primeira forma a mais vernácula? Mistérios da língua, nesta emissão dedicada ao mundo dos detetives, entre enigmas, mistérios e… anagramas. Outro caso escalpelizado: a diferença entre siglas e acrónimos, e os (muitos) “tropeções” à sua volta. * Na RTP 1, repetição aos domingos, às 11h00 (hora de Portugal continental). Também, na...
Acordo Ortográfico totalmente em vigor no Brasil e em Portugal no final de 2015
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Paulo Portas, garantiu aos deputados da Assembleia da República que não há divergências entre Portugal e o Brasil quanto à aplicação do Acordo Ortográfico de 1990 (AO). Paulo Portas desmentiu assim notícias segundo as quais o governo brasileiro teria paralisado o processo de adoção das novas regras, esclarecendo que «o que [este país] fez foi ampliar de três para seis anos a entrada em vigor total do acordo», pelo que esta vai verificar-se no Brasil no final de 2015. Recorde-se...
Os sinais ortográficos, segundo O'Neill
Que poesia encerram os sinais ortográficos? Foi o que decidiu explorar o poeta surrealista português Alexandre O'Neill (1924-1986), com a sequência Divertimento com sinais ortográficos, publicada em 1960 e agora também disponível na Antologia. De acentos se fala também no consultório, a propósito da (im)possibilidade de acentuar graficamente o prefixo mini-. Mas o tema em foco nas novas respostas é o aportuguesamento de topónimos estrangeiros como o nome da capital marroquina ou o de uma cidade do sudoeste de...
